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sábado, 6 de fevereiro de 2021

CHINA AUTORIZA USO DE VACINA DA SINOVAC

 


A autoridade reguladora de medicamentos da China aprovou sábado (6/2) de forma "condicional" uma segunda vacina contra a covid-19, a CoronaVac, produzida pela Sinovac.

 

A autorização vem após vários ensaios da vacina em países como Brasil e Turquia, embora "os resultados em termos de eficácia e segurança ainda não tenham sido confirmados", diz a Sinovac, em nota à imprensa.

 

Segundo a empresa, o antígeno - vírus inativo - pode ser usado para vacinação "de pessoas a partir dos 18 anos para prevenir doenças causadas pelo coronavírus SARS-CoV-2" e deve ser aplicado em duas doses de 0,5 mililitros cada uma, em um intervalo de 14 a 28 dias.

 

A aprovação condicional significa que a vacina agora pode ser dada ao público em geral, embora a pesquisa ainda esteja em curso. A empresa terá de apresentar dados de acompanhamento, bem como relatórios de quaisquer efeitos adversos após a vacina ser vendida no mercado.

 

É a segunda vacina produzida localmente a receber aprovação condicional. Em dezembro, Pequim autorizou a vacina estatal da Sinopharm.

 

Tanto a injeção da CoronaVac quanto a injeção de Sinopharm são vacinas inativadas de duas doses, contando com a tecnologia tradicional que torna mais fácil o transporte e o armazenamento do que as vacinas da Pfizer, que requerem armazenamento extrafrio o que pode fazer a diferença para os países em desenvolvimento com menos recursos.

 

Na sexta-feira (5) a Sinovac apresentou os procedimentos da sua vacina CoronaVac contra covid-19 perante a autoridade sanitárias do México.

 

"Temos uma nova vacina no horizonte, da firma Sinovac, que se chama CoronaVac", disse o subsecretário da Saúde e estrategista do governo mexicano para combater a pandemia, Hugo López-Gatell, informando que o pedido já foi apresentado na Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris).

 

No mesmo dia, o secretário dos Negócios Estrangeiros do México, Marcelo Ebrard, anunciou que a também chinesa CanSino vai pedir autorização para uso de emergência da vacina produzida pela empresa.

 

A vacina da Sinovac foi sujeita a intenso escrutínio e recebeu críticas por falta de transparência, tendo sido apontados diferentes dados de eficácia em diferentes países em todo o mundo.

 

Enquanto os testes realizados na Turquia mostraram eficácia de 91,25%, os dados fornecidos pela Indonésia apontaram para 65,3%, e o Brasil baixou os dados para 50,4% uma semana após o anúncio de 78%.

 

O ensaio no Brasil envolveu 12.396 voluntários e registou 253 infeções, disse a empresa em comunicado na sexta-feira.

 

A Fase 3 dos ensaios clínicos foi realizada no Brasil, no Chile, na Indonésia e na Turquia, com um total de 25.000 voluntários.

 

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço feito pela agência de notícias francesa AFP.

 

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. (ABr)

Sábado, 06 de fevereiro, 2021 ás 12:00

 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

GOVERNO NEGOCIA COMPRA DE MAIS 30 MILHÕES DE DOSES DE VACINA COVID-19


Representantes do Ministério da Saúde, do instituto russo Gamaleya, fabricante da vacina Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor do imunizante Covaxin, reúnem-se na próxima sexta-feira (5/02) para negociar a aquisição de mais 30 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.

 

Segundo o Ministério da Saúde, o avanço nas negociações foi decidido depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o novo protocolo com simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização de estudos clínicos de Fase 3. O ministério espera ter acesso aos imunizantes ainda neste mês.

 

No encontro, serão discutidos também os termos contratuais, de acordo com as minutas de contrato solicitadas nesta quarta-feira (3), incluindo as bases das negociações, além do cronograma de entrega e dos valores das doses dos imunizantes.

 

A farmacêutica russa Gamaleya, que instalou uma linha de produção no Distrito Federal, adiantou ao Ministério da Saúde que, havendo acordo com a pasta, terá condições para entregar 10 milhões da Sputnik V, que serão importadas da Rússia, nos meses de fevereiro e março. A empresa russa informou que, a partir de abril, passará a produzir mensalmente o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e 8 milhões de doses no Brasil.

 

O laboratório indiano Bharat Biotech também disse acreditar no êxito das negociações com o governo brasileiro. Caso isso se viabilize, poderá entregar mais 8 milhões de doses da Covaxin ainda neste mês. A empresa afirmou ter condições de entregar mais 12 milhões de sua vacina em março. (ABr)

Quarta-feira, 03 de fevereiro, 2021 ás 20:30

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

COVAX ENVIARÁ VACINAS DE ASTRAZENECA E PFIZER À AMÉRICA LATINA

O mecanismo global de compartilhamento de vacinas Covax espera entregar 35,3 milhões de doses das vacinas contra Covid-19 da AstraZeneca a países caribenhos e latino-americanos entre meados de fevereiro e o final de junho, informou o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) disse que a região das Américas precisa imunizar cerca de 500 milhões de pessoas para controlar a pandemia.

 

Ela ainda disse que, em alguns dias, a OMS finalizará sua análise da vacina da AstraZeneca para inclusão em uma lista de uso emergencial (EUL).

 

"O número de doses e o cronograma de entregas ainda estão sujeitos à EUL e à capacidade produtiva", disse a Opas, acrescentando que os acordos de suprimento também têm que ser combinados com os produtores.

 

Das 36 nações recebendo a vacina da AstraZeneca, disse a entidade, Bolívia, Colômbia, El Salvador e Peru também receberão um total de 377.910 doses da vacina da Pfizer e da BioNTech a partir de meados de fevereiro.

 

A aliança Gavi, o grupo que colidera a Covax com a OMS, disse na semana passada que almeja entregar 2,3 bilhões de vacinas em todo o mundo até o final de 2021, incluindo 1,8 bilhão de doses gratuitas a países de renda mais baixa.

 

Sediada em Genebra, a Gavi deve publicar detalhes de suas alocações por país nesta segunda-feira.

 

Os 36 países caribenhos e latino-americanos que receberão a vacina da AstraZeneca vão de gigantes regionais, como Brasil e México, a ilhas pequenas, como Dominica e Montserrat. (ABr)

Segunda-feira, 1º de fevereiro, 2021 ás 12:30