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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

IBGE ATUALIZA LISTA DE SUBDIVISÕES MUNICIPAIS DO BRASIL


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou quinta-feira (26/02) a nova lista de subdivisões municipais do país. O atual levantamento, referente a 2020, inseriu mais um distrito municipal e seis novos subdistritos, na comparação com o ano anterior.

 

A estrutura territorial brasileira mantém 5.568 municípios desde 2013. Somam-se aos municípios um distrito federal (Brasília) e um distrito estadual em Pernambuco (Fernando de Noronha).

 

De acordo com o IBGE, a divisão territorial brasileira detalha a estrutura territorial do país, identificando as macrorregiões, unidades da federação, mesorregiões, microrregiões, regiões geográficas imediatas, regiões geográficas intermediárias e municípios. Também fazem parte as subdivisões internas, os distritos e subdistritos ou regiões administrativas.

 

“O IBGE sistematiza todas essas informações, monitorando eventuais alterações na divisão político-administrativa, através de atualizações anuais”, informou o instituto.

 

Segundo o instituto, as divisões intramunicipais passam por mudanças com maior dinamismo. Em 2020, eram 10.631 distritos municipais e 683 subdistritos, enquanto em 2019 somavam 10.630 distritos e 689 subdistritos. As diferenças estão relacionadas à extinção, pelos municípios, das estruturas territoriais que se refletem nos cadastros.

 

O instituto faz o cadastro dos eventos ocorridos na divisão territorial brasileira para atualizar o conhecimento do território do país e estruturar os estudos geocientíficos. O trabalho permite a atualização da base territorial para fins operacionais de pesquisas, censos e divulgação de dados estatísticos.

Setores censitários

 

O IBGE também divulgou a malha setorial intermediária 2020 em formato digital, que inclui a classificação de setores censitários em urbano ou rural, para atender as necessidades de planejamento territorial. Segundo o órgão, são 448.988 setores censitários, sendo 344.142 urbanos e 104.846 rurais. Eles representam a menor porção territorial utilizada para planejar e realizar pesquisas.

 

A malha setorial lançada em 2019 é independente do censo demográfico ou agropecuário, e por isso é considerada intermediária, não apresentando dados estatísticos de população e domicílios.

 

“Ela traz a classificação de setores censitários, em urbano ou rural, em consonância com a divisão político-administrativa da malha municipal, sendo capaz de subsidiar o planejamento em níveis municipal, estadual e regional, além de pesquisas e negócios que demandem componentes espaciais. O produto resulta da ampliação da visão das diversas formas de ocupação humana no território nacional, tendo como principal insumo de atualização contínua a análise de alterações no território, com imagens de alta resolução”, informa o instituto. (ABr)

Quinta-feira, 25 de fevereiro, 2021 ás 13:50


 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

TRABALHO DIGITAL CRESCE 5 VEZES

 

As plataformas digitais cresceram cinco vezes ao longo da última década, oferecendo oportunidades a alguns, mas também afetando os direitos trabalhistas, alertou na terça-feira (23/02) a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

De aplicativos como o Uber, e mercados virtuais, como o UpWork, que conectam trabalhadores informais a clientes, a programas que permitem que os empregadores supervisionem seus funcionários, as plataformas digitais transformam a natureza do trabalho, disse a OIT - agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

"Em seu melhor [aspecto], essas plataformas oferecem novas oportunidades", disse Guy Ryder, chefe da OIT, que entrevistou 12 mil trabalhadores de 100 países, 70 negócios e 16 empresas no primeiro relatório detalhado da economia de plataformas da entidade.

 

"Há oportunidades para trabalhadores deficientes, para aqueles em localidades remotas. Existem indícios de que esses que estão desempregados ou marginalizados podem encontrar um caminho para o mercado de trabalho", disse ele em entrevista à Thomson Reuters Foundation.

 

A pandemia de covid-19 acelera a migração para uma economia digital, mudando a maneira como o trabalho foi organizado e regulamentado durante décadas. Com a perda de empregos, milhões se tornaram trabalhadores ocasionais, oferecendo condução a pedido, entregas ou cuidados para crianças.

 

Mas, em muitos casos, o trabalho é mal remunerado - metade dos que trabalham virtualmente ganha menos de US$ 2 por hora - e carece de acesso a benefícios trabalhistas tradicionais, como negociações coletivas, seguro e proteções contra lesões relacionadas à função, segundo a OIT.

 

Normalmente, as plataformas classificam os trabalhadores como prestadores de serviço independentes, e os direitos dependem dos próprios termos de serviço das plataformas e não de leis trabalhistas.

 

A OIT encontrou desigualdades consideráveis nas plataformas. Trabalhadores de países em desenvolvimento recebem 60% menos do que os de países desenvolvidos, mesmo depois de controlarem características básicas e tipos de tarefas.

 

Mais de 70% dos taxistas relataram que seu número diário médio de viagens e rendimentos diminuiu depois que uma plataforma dominou o mercado.

 

Ryder pediu que direitos trabalhistas já estabelecidos no mundo "analógico", como benefícios de saúde, sejam protegidos no mundo do trabalho para plataformas.

* Reuters

Quarta-feira, 24 de fevereiro, 2021 ás 9:30 


 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

INSS AMPLIA PROVA DE VIDA DIGITAL PARA 5,3 MILHÕES DE BENEFICIÁRIOS

 

O governo ampliou terça-feira (23/02) para mais 5,3 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o projeto piloto que permite fazer a prova de vida anual por meio de aplicativo de celular.

 

A prova de vida digital é feita por biometria facial e dispensa o comparecimento presencial ao banco em que se recebe o benefício, onde normalmente é feito o procedimento. O projeto piloto foi lançado em agosto e vem sendo expandido desde então.

 

Para realizar a biometria facial, são usadas as bases de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Tribunal Superior Eleitoral. Por esse motivo, o acesso está sendo liberado, no momento, somente para segurados que tenham carteira de motorista ou título de eleitor, informou o INSS.

 

A prova de vida digital está disponível no aplicativo MeuGov.br, que concentra em um login único diversos serviços do governo. A ferramenta pode ser baixada em celulares com sistema operacional Android ou iOS.

O INSS divulgou um passo a passo do procedimento, que pode ser visto no YouTube. O resultado da validação facial pode depois ser consultado no aplicativo meu INSS.

O INSS já começou a notificar, via SMS e e-mail, os 5,3 milhões de aposentados e pensionistas elegíveis nesta etapa da prova de vida digital. O número é equivalente à quantidade de beneficiários que não fizeram a prova de vida no ano passado, segundo o presidente do órgão, Leonardo Rolim.

 

“Estamos muito confiantes de que a maior parte da população vai conseguir fazer essa prova de vida de uma maneira simplificada e acessível”, disse Rolim nesta terça-feira (23), em uma transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, no Youtube.

 

Desde março do ano passado, a exigência da prova de vida anual para o recebimento de benefícios está suspensa em razão da pandemia do novo coronavírus, que dificultou a realização do procedimento presencialmente. A suspensão da obrigatoriedade vem sendo prorrogada desde então.

 

A previsão do governo é de que a prova de vida, procedimento que tem como objetivo evitar fraudes no pagamento de benefícios, volte a ser obrigatória a partir de maio. Os aposentados e pensionistas, entretanto, são incentivados a já se regularizar.

 

Para o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, a prova de vida por meio digital facilita o acesso sem prejudicar o controle. “Temos que fazer o controle, até para garantir que estamos pagando corretamente, mas esse controle tem que ser o mais leve, o mais fluído possível”, disse. (ABr)

Terça-feira, 23 de fevereiro, 2021 ás 13:40


 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

EUA ULTRAPASSAM MARCA DE 500 MIL MORTES POR COVID-19

 

Os Estados Unidos ultrapassaram segunda-feira (22/02) a marca de 500 mil mortes por covid-19. Os primeiros óbitos pela doença foram registrados no condado de Santa Clara, na Califórnia, há pouco mais de um.

 

Os EUA registraram mais de 28 milhões de casos de covid-19 e 500.054 mortes até segunda-feira, de acordo com uma contagem da Reuters baseada em dados de saúde pública, embora as mortes e hospitalizações diárias tenham recuado para seu menor nível desde antes dos feriados de Ação de Graças e do Natal.

 

Cerca de 19% do total global de mortes de coronavírus aconteceram nos EUA. As mortes registradas entre dezembro e fevereiro foram responsáveis por 46% de todos os óbitos por covid-19 nos EUA, mesmo quando as vacinas se tornaram disponíveis e com o início de um esforço para imunizar a população norte-americana.

* Com informações da Reuters

Segunda-feira, 22 de fevereiro, 2021 ás 21:38