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sexta-feira, 24 de julho de 2020

BRASIL CHEGA A 85 MIL MORTES PELO NOVO CORONAVÍRUS



O Ministério da Saúde divulgou na sexta-feira (24/7) que o Brasil ultrapassou a marca de 85 mil mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), com um acréscimo de 1.156 óbitos no período de 24 horas.   

Segundo o balanço, 85.238 pessoas morreram com a doença desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 3,6%, com mortalidade de 40,6 pessoas por cada 100 mil habitantes.  

Além disso, existem 2.343.366 infectados pela Covid-19, um aumento de 55.891 contágios em um dia. Ao todo, 655.847 pacientes estão em acompanhamento médico, enquanto outros 1.592.281 estão recuperados.  

A taxa de incidência da doença aumentou para 1.115 mil pessoas para cada 100 mil indivíduos.  

São Paulo continua liderando o ranking dos estados com mais casos e mortes, com 463.218 contaminados e 21.206 falecimentos.  

Hoje, o governador João Doria anunciou um novo período de quarentena que vai de 27 de julho até o dia 10 de agosto.  

Já Rio de Janeiro tem154.879 casos e 12.654 óbitos, enquanto o Ceará registra 158.824 infecções e 7.426 vítimas. (ANSA)

Sexta-feira, 24 de julho, 2020 ás 20:00  


quinta-feira, 23 de julho de 2020

EUA REGISTRAM 2.600 CASOS NOVOS DE CORONAVÍRUS POR HORA E SE APROXIMAM DE 4 MILHÕES



Os casos de coronavírus nos Estados Unidos estavam se aproximando dos 4 milhões nesta quinta-feira, e o país tem tido mais de 2.600 casos novos por hora em média, a taxa mais alta do mundo, de acordo com uma contagem da Reuters.

As infecções se aceleraram rapidamente nos EUA desde que o primeiro caso foi detectado no dia 21 de janeiro. O país demorou 98 dias para chegar a 1 milhão de casos, outros 43 dias para chegar a 2 milhões e depois 27 dias para alcançar 3 milhões – mas só demorou 16 dias para chegar a 4 milhões a um ritmo de 43 casos novos por minuto.

O governo federal, governadores estaduais e líderes municipais divergiram diversas vezes quanto à melhor maneira de combater a pandemia, o que provocou um emaranhado confuso de regras a respeito de questões como o uso de máscaras em público e o momento da reabertura dos negócios.

O presidente dos EUA, Donald Trump, mudou de tom recentemente. Antes relutante em usar máscaras, nesta semana ele incentivou os norte-americanos a fazê-lo e há pouco apareceu em público com uma pela primeira vez.

Dos 20 países com os maiores surtos, os EUA estão em segundo lugar em casos per capita —120 infecções para cada 10 mil habitantes—, só ficando atrás do Chile.

Com mais de 143 mil mortes, ou 4,4 para cada 10 mil habitantes, os EUA estão no sexto lugar do ranking mundial de maior número de fatalidades per capita, perdendo para Reino Unido, Espanha, Itália, Chile e França.

Globalmente, a taxa de infecções novas não mostra sinal de desaceleração, e a doença se dissemina mais rápido nos EUA e na América do Sul, segundo a contagem da Reuters, que se baseia em relatórios oficiais.

O Brasil registrou um novo recorde diário de casos confirmados de coronavírus na quarta-feira, colocando o total de casos confirmados da América Latina acima dos 4 milhões.

O Brasil ainda tem o segundo maior surto do mundo —mais de 2,2 milhões de pessoas foram diagnosticadas e quase 83 mil já morreram.

A Índia, a única outra nação com mais de 1 milhão de casos, relatou quase 40 mil casos novos na quarta-feira. (Reuters) 

Quinta-feira, 23 de julho, 2020 ás 14:00


quarta-feira, 22 de julho de 2020

CÂMARA APROVA REFORÇO DE ATÉ R$ 16 BILHÕES A ESTADOS E MUNICÍPIOS



O plenário da Câmara dos Deputados aprovou quarta-feira (22/7) a Medida Provisória (MP) 938/20 que destina R$ 16 bilhões para reforçar o repasse da União aos fundos de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM), em razão de perdas na arrecadação em função da pandemia de covid-19. A matéria segue agora para análise do Senado.

O texto aprovado na manhã de quarta-feira (22/7), pelos deputados, estende o repasse até o mês de novembro. Inicialmente, a MP previa o complemento nas parcelas dos fundos apenas no período de abril a junho.

Em seu parecer, o relator, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), disse que havia uma “sobra” de R$ 6 bilhões nos recursos, uma vez que o repasse do governo a estados e municípios, até o final de junho, foi de cerca de R$ 10 bilhões.
“Em relação à presente MP, temos a execução orçamentária de aproximadamente R$ 9,86 bilhões até 18 de julho (valor pago), restando saldo significativo em relação ao valor projetado inicialmente. Cabe notar que, quando editada esta MP, havia a expectativa de retomada mais breve da atividade econômica. O que vemos, entretanto, é o prolongamento da quarentena, com reflexos negativos na capacidade financeira dos entes subnacionais”, disse o relator.

Estados e municípios sofrem com a queda nos fundos que são abastecidos com a arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

De acordo com a MP, as transferências para cada estado e município ficam a cargo da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e limitadas ao máximo de R$ 4 bilhões por mês. Se o valor calculado para um mês for maior do que o limite mensal, poderá haver compensação no mês seguinte, a critério do Ministério da Economia. Se for menor, só será depositado o valor efetivamente apurado pela STN.

“A União, na condição de ente mais forte da Federação, tem mesmo que se comprometer com uma ajuda proporcional ao tamanho do problema, do contrário poderíamos enfrentar o colapso dos serviços públicos”, afirmou Hildo Rocha.
Setor de transportes

A aprovação da MP 938 só ocorreu após um acordo entre os líderes partidárias. O texto do relator previa um aporte adicional de R$ 4 bilhões que seriam destinados para socorrer o setor de transporte. A iniciativa gerou polêmica e vários deputados chegaram a pedir a retirada da proposta de pauta, com o argumento de que o aporte não havia sido debatido na Casa.

Ao anunciar o acordo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o tema deverá ser tratado por meio de um projeto de lei e analisado novamente na próxima semana.

“Tinha um texto que estava polêmico e a matéria iria vencer na próxima semana, então fizemos o acordo de retirar a parte que estava gerando polêmica e ficamos apenas com a parte de prorrogação dos recursos para estados e municípios e, na próxima semana, a gente trata dos outros temas”, disse.

Segundo Maia, diferentemente do auxílio no repasse do FPE e FPM, que foi maior para os estados do Nordeste, o impacto no setor de transporte é maior nos estados do Sudeste, que concentram as cidades com maior número de habitantes.

“O setor de transporte público está tendo muitas dificuldades, assim como o setor aéreo e tantos outros setores. Estamos trabalhando, junto com o governo federal, prefeitos e governadores, um texto para transferência de recursos para estados e municípios, para que eles possam dar o suporte necessário para que o sistema continue funcionando nas cidades médias e grandes, principalmente, que têm o sistema mais pesado”, disse. (ABr)

Quarta-feira, 22 de julho, 2020 ás 17:00