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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Subprocurador do TCU não tem medo do ridículo e tenta “bloquear” os bens de Sergio Moro

Subprocurador Lucas Furtado  

Como se vê, o subprocurador Lucas Furtado não tem medo do ridículo e está ultrapassando todos os limites, inclusive se arriscando a ser incriminado por desrespeitar a Lei de Abuso de Poder, que foi feita para atingir a força-tarefa da Lava Jato e agora, curiosamente, estará sendo usada pelo ex-juiz Moro para se proteger das espetaculosas, escandalosas e espalhafatosas denúncias que estão armando contra sua campanha à Presidência.

 

 Na ânsia de destruir a imagem de Sérgio Moro, o subprocurador Lucas Furtado quer denunciá-lo por sonegação de renda no exercício de 2021, quando ainda nem se iniciou o prazo para apresentar declaração de rendimentos. Pior do que a atuação perniciosa do desesperado subprocurador é o comportamento do ministro Bruno Dantas, que rasgou o Regulamento do TCU para possibilitar as sandices de Lucas Furtado (que pelo nome não se perca, como diria Helio Fernandes…).

 

 O próprio Furtado foi o autor da denúncia contra Moro. Portanto, segundo o regulamento do TCU, a ação teria de ser distribuída para outro procurador, e isso aconteceu, mas o ministro Bruno Dantas interveio e reencaminhou o processo para Lucas Furtado. Aliás, ao falar em Bruno Dantas, pelo nome também não se perca, porque sua família originalmente era “De Antas”, depois “D’Antas” e agora “Dantas”. Ou seja, em matéria de antas, estamos bem servidos no TCU.

*Tribuna da internet

Sábado, 05 de fevereiro 2022 às 14:00

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

CONSUMIDOR PAGOU R$ 20,7 BILHÕES EM TAXA ADICIONAL NA CONTA DE LUZ EM 2021, VALOR RECORDE

 

Os consumidores pagaram R$ 20,7 bilhões em taxas adicionais na conta de luz em 2021, como consequência da adoção de medidas emergenciais para evitar falhas no fornecimento de energia. O montante é referente ao pagamento da “bandeira tarifária”, que é cobrada quando há condições menos favoráveis de geração. Com a escassez nos reservatórios, o governo autorizou o uso de usinas termelétricas, cujo custo é muito mais elevado, e a importação de energia de países vizinhos.

 

O valor arrecadado no ano passado é o maior já registrado desde 2015, quando o sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em 2020, os consumidores pagaram R$ 1,3 bilhão, mas a cobrança havia sido suspensa excepcionalmente por alguns meses pela Aneel em razão da pandemia da covid-19. Em 2019, antes da crise sanitária, o montante arrecadado foi de R$ 4,2 bilhões.

 

Ao longo de 2021 o consumidor suportou aumentos sucessivos na conta de energia. Em agosto, o governo criou a bandeira “escassez hídrica”, com cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh), até abril de 2022. Nos primeiros quatro meses de vigência deste patamar, de setembro a dezembro de 2021, foram arrecadados R$ 12,9 bilhões em bandeiras. Contudo, esse valor não se refere apenas à cobrança do patamar extraordinário, pois as datas de pagamento das contas de luz variam por clientes e distribuidoras.

 

A criação do novo patamar não foi a primeira alta na taxa em 2021. Em junho, a agência já havia aprovado um aumento de 52% no valor da bandeira vermelha 2, o que representou um aumento da taxa de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh. Na ocasião, a Aneel indicou que o reajuste não seria suficiente para cobrir todos os gastos e abriu uma consulta pública para discutir se elevaria a taxa.

 

O tema, no entanto, extrapolou as discussões na agência e foi definido no âmbito da extinta Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), presidida pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e envolveu o Ministério da Economia e o Banco Central. Em tese, caberia apenas ao regulador a atribuição de definir as tarifas praticadas no País, mas o órgão abdicou da decisão e coube ao governo assumir a medida impopular.

 

Mesmo com a cobrança mais cara, os recursos não foram suficientes para fazer frente a todas as despesas. Segundo dados da Aneel, a conta Bandeiras fechou o ano com um rombo de R$ 10,5 bilhões.

 

Por este motivo, o governo autorizou por meio de uma Medida Provisória (MP) um novo socorro financeiro ao setor elétrico. Embora o governo tenha encaminhado os trâmites para liberação do empréstimo com a publicação de um decreto, caberá à Aneel definir os valores e as condições de pagamento. A agência deve iniciar a análise da regulamentação nesta quinta-feira, 3, com a apresentação de uma proposta e abertura do prazo para receber contribuições de agentes do setor elétrico e sociedade.

 

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os valores da energia no País aos consumidores e atenuar os reajustes das tarifas e o impacto nos orçamentos das distribuidoras de energia. Até então, o custo da energia era repassado às tarifas apenas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. Agora, os recursos são cobrados e repassados às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.

 

Mas o sistema não trouxe mais estabilidade nos preços das tarifas, que crescem a cada ano, pressionadas por encargos e subsídios. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a conta de luz dos brasileiros subiu mais do que o dobro da inflação nos últimos sete anos. A tarifa residencial acumulou alta de 114% – ante 48% de inflação no mesmo período. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço da energia elétrica residencial subiu 21,21% no ano passado.

 

Arrecadação com bandeira tarifária

 

    2015 - R$ 14,7 bilhões

    2016 - R$ 3,5 bilhões

    2017 - R$ 6,1 bilhões

    2018 - R$ 6,9 bilhões

    2019 - R$ 4,2 bilhões

    2020 - R$ 1,3 bilhão

    2021 - R$ 20,7 bilhões

 

*msn

Quarta-feira, 02 de fevereiro 2022 às 20:44