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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

COVAX ENVIARÁ VACINAS DE ASTRAZENECA E PFIZER À AMÉRICA LATINA

O mecanismo global de compartilhamento de vacinas Covax espera entregar 35,3 milhões de doses das vacinas contra Covid-19 da AstraZeneca a países caribenhos e latino-americanos entre meados de fevereiro e o final de junho, informou o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) disse que a região das Américas precisa imunizar cerca de 500 milhões de pessoas para controlar a pandemia.

 

Ela ainda disse que, em alguns dias, a OMS finalizará sua análise da vacina da AstraZeneca para inclusão em uma lista de uso emergencial (EUL).

 

"O número de doses e o cronograma de entregas ainda estão sujeitos à EUL e à capacidade produtiva", disse a Opas, acrescentando que os acordos de suprimento também têm que ser combinados com os produtores.

 

Das 36 nações recebendo a vacina da AstraZeneca, disse a entidade, Bolívia, Colômbia, El Salvador e Peru também receberão um total de 377.910 doses da vacina da Pfizer e da BioNTech a partir de meados de fevereiro.

 

A aliança Gavi, o grupo que colidera a Covax com a OMS, disse na semana passada que almeja entregar 2,3 bilhões de vacinas em todo o mundo até o final de 2021, incluindo 1,8 bilhão de doses gratuitas a países de renda mais baixa.

 

Sediada em Genebra, a Gavi deve publicar detalhes de suas alocações por país nesta segunda-feira.

 

Os 36 países caribenhos e latino-americanos que receberão a vacina da AstraZeneca vão de gigantes regionais, como Brasil e México, a ilhas pequenas, como Dominica e Montserrat. (ABr)

Segunda-feira, 1º de fevereiro, 2021 ás 12:30 


 

sábado, 30 de janeiro de 2021

COMUNICAÇÕES E BANCO DO BRASIL FAZEM PARCERIA PARA EXPANDIR SINAL DE INTERNET


O Ministério das Comunicações anunciou na 4ª feira (27.jan.2021) uma parceria com o Banco do Brasil para expandir o Programa Wi-Fi Brasil. A meta é que o Banco auxilie o Ministério levando pontos de internet para agências em cidades que têm pouca ou nenhuma conexão de internet.

 

A parceria também prevê a capacitação de clientes para o mundo digital, consultoria em educação financeira e uso dos serviços bancários por produtores rurais.

 

O acordo foi confirmado após uma reunião do ministro das Comunicações, Fábio Faria, com o presidente do banco, André Brandão.

 

“Queremos unir forças para levar acesso à internet, capacitação aos nossos clientes e colaborar nesse movimento de transformação digital. Estamos discutindo localidades que podem receber o sinal. Com Wi-Fi no campo, por exemplo, o fazendeiro que tiver acesso à internet vai poder fazer suas transações bancárias sem precisar ir até uma agência física”, disse Brandão.

 

O Wi-Fi Brasil leva internet de alta velocidade a locais remotos onde esse recurso não chega por fibra óptica nem por sinal de rede móvel de dados. O programa atende escolas, postos de saúde, unidades de segurança pública, aldeias indígenas, quilombos e assentamentos rurais.

 

Ao longo de 2020, foram instalados 12.715 pontos de internet ilimitada. Mais de 80% deles atenderam às regiões Norte e Nordeste. De acordo com o governo, a internet de alta velocidade chegou a mais de 9,5 mil escolas, alcançando 2,6 milhões de estudantes.

 

“O plano está apenas no início, mas esta é uma ideia extremamente válida. A praça é um ponto de encontro na maioria das cidades pequenas, isoladas e distantes dos centros urbanos. E, hoje em dia, levar conectividade, colocar um ponto de Wi-Fi em um lugar desses é como se fosse levar água”. (ABr)

Sábado, 29 de janeiro, 2021 ás 12:30   

 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

CARTA À PFIZER EXPÕE GESTÃO INEFICIENTE, DO GOVERNO


As críticas públicas da gestão Jair Bolsonaro à proposta da Pfizer para venda de vacinas contra covid-19 foram vistas por especialistas como atestado da inabilidade em pôr de pé um plano amplo e eficiente de imunização. O temor agora é que a guerra de narrativas afaste outras farmacêuticas com quem o Ministério da Saúde ainda poderia obter mais doses, num momento de alta de casos e óbitos.

 

A pasta de Eduardo Pazuello divulgou no sábado nota acusando a Pfizer de buscar “marketing” na negociação e indicou pontos que, na visão do governo, pesaram contra o acordo com a farmacêutica americana. Esses obstáculos são contestados por especialistas. A Pfizer não comenta. A sucessão de trapalhadas do governo na pandemia levou partidos a discutirem o impeachment do presidente da República.

 

Uma das razões citadas pela pasta é o fato de a Pfizer só ter acenado com dois milhões de doses no 1º trimestre. “Para o Brasil, causaria frustração”, disse a Saúde, “pois teríamos, com poucas doses, que escolher, num país continental com mais de 212 milhões de habitantes, quem seriam os eleitos a receberem a vacina”, prosseguiu.

 

Mas Pazuello foi na última sexta-feira ao Aeroporto de Guarulhos para recepcionar a mesma quantidade de doses da vacina Oxford/AstraZeneca que o ministério importou da Índia para acelerar a imunização, após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sair na frente com a CoronaVac.

 

Em 2020, o governo chegou a negociar com a Pfizer 70 milhões de doses para 2021, mas a compra não avançou e o Brasil perdeu lugar na fila, apesar de alertas da farmacêutica para a alta demanda. “Dois milhões de doses (da Pfizer) eram pouco em setembro, (mas) sexta-feira recriaram uma ‘fonte luminosa’ e um ‘coreto’ para receber a mesma dosagem (da Oxford”, criticou o epidemiologista Paulo Lotufo, da USP, no Twitter.

 

“Foi tomada decisão consciente. Não negociaram, mas não previram que isso ia gerar muitas críticas”, diz o professor do Insper e doutor em Economia Thomas Conti. “Minha maior preocupação é que desviar a responsabilidade para o laboratório pode afastar outros fornecedores. O governo politizou a relação com a Pfizer. ”

 

A vacina da Pfizer tem logística complexa, pois precisa ser armazenada entre 70°C a 80°C negativos. Lotufo, porém, listou medidas que permitiriam aproveitar as doses, como enviar lotes de vacina a capitais do Norte e fazer aplicações em hangares e salas de aeroporto, esvaziados na pandemia. Para ele, esse plano dispensaria “superfreezers”, pois as doses sairiam da caixa térmica diretamente para o braço das pessoas. “Se (o envio dasdoses) ocorresse em dezembro, hoje a catástrofe estaria minimizada no Norte”, escreveu.

 

Carla Domingues, epidemiologista e chefe do Programa Nacional de Imunização (PNI) de 2011 a 2019, diz ser difícil avaliar o contrato, pois a íntegra não foi divulgada, para ver se há “cláusulas leoninas e abusivas”, como diz a Saúde. Mas questiona o fato de sermos o único país a ter problema para negociar com a Pfizer, enquanto americanos e europeus compraram. “A dificuldade é porque o Brasil não se planejou para essa vacina, de enorme complexidade. ”

 

Conti ainda vê inconsistências na fala do governo: entraves como a ausência do diluente (que seria soro fisiológico comum) e de reposição do gelo seco para manter frascos na temperatura correta seriam resolvidos com planejamento. Sobre eximir a fabricante de responsabilização civil em caso de efeitos adversos, ele diz que essa cláusula já existe há décadas em países desenvolvidos, inclusive para outras vacinas, e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Fundo

 

Nos Estados Unidos, o Programa Nacional de Compensação por Danos de Vacinas existe desde 1988 e indeniza quem eventualmente sofra efeitos colaterais após tomar vacinas cobertas pelo fundo (como as de difteria, tétano e hepatite A e B). De 2006 a 2018, foram aplicadas 3,7 bilhões de doses, e só 5.317 compensações pagas.

 

O fundo, diz Conti, foi criado após uma onda antivacina ter aumentado ações contra farmacêuticas, desestimulando a fabricação e reduzindo a oferta de imunizantes. Para ele, o Brasil poderia criar um fundo similar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segunda-feira, 25 de janeiro, 2021 ás 10:15  

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

GOIÁS, PIAUÍ E SANTA CATARINA TAMBÉM INICIARAM VACINAÇÃO

 


Com a chegada das primeiras doses da vacina CoronaVac, que começaram a ser distribuídas na manhã de segunda-feira (18/01) pelo país, os estados de Goiás, Piauí e Santa Catarina iniciaram também já iniciaram imunização. Ao todo, nesta primeira etapa, o Brasil conta com seis milhões de doses do imunizante fabricado pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

Goiás

 

Em Anápolis (GO), cidade a 50 quilômetros de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado lançou oficialmente a campanha de vacinação em Goiás, em um evento realizado na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Jardim Leblon, por volta das 17h. A escolha da cidade, segundo o governador, foi uma forma de retribuir o gesto solidário da população e da prefeitura da cidade, que recepcionaram os brasileiros que estavam em Wuhan, na China, no início da pandemia, no ano passado. A primeira goiana a receber uma dose da vacina foi a aposentada Maria Conceição da Silva, de 73 anos. Mãe de seis filhos, Conceição da Silva trabalhou como doméstica e gari, ficou cega de um olho, tem problemas de hipertensão e hoje reside no Abrigo dos Velhos Professor Nicéphoro Pereira da Silva, em Anápolis.

 

De acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES/GO), das seis milhões de doses iniciais da Coronavac distribuídas aos estados, Goiás recebeu cerca de 7% do total, de forma proporcional às demais unidades federativas. Ao todo, as 87.172 doses do imunizante serão divididas da seguinte forma no estado: pessoas com 60 anos ou mais que vivem em asilos (8.828); pessoas com deficiência que também vivem em unidades de acolhimento (475); população indígena vivendo em terras indígenas (320); e trabalhadores de saúde (77.549).

Piauí

 

A vacinação dos piauienses contra a covid-19 também teve início no final da tarde desta segunda-feira (18), em solenidade com a presença de autoridades, ocorrida no pátio da Secretaria Estadual de Saúde, em Teresina. O primeira receber a dose foi o médico obstetra Joaquim Vaz Parente, de 75 anos, que atua há 45 anos na da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), com mais de 20 mil partos realizados na carreira.

 

Em seguida, enfermeira Sheyla Barbosa dos Santos, de 33 anos, que atua na Unidades de Terapia Intensiva de covid-19 do Hospital Natan Portella. Também foram imunizadas, na sequência, a técnica de enfermagem Marta Regina de Sousa Madeira, de 42 anos, funcionária do Hospital Getúlio Vargas; a técnica de enfermagem Modestina Bezerra da Silva, de 60 anos, que atua da UTI covid-19 do Hospital Infantil Lucídio Portella e a enfermeira Ana Maria Brito dos Santos, de 52 anos, que trabalha no Hospital da Polícia Militar.

 

Incialmente, o Piauí recebeu do Ministério da Saúde 61.160 doses da vacina CoronaVac. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) esclareceu, em nota, que serão 28.651 mil doses para profissionais da saúde, 10 para pessoas com deficiência institucionalizadas, 460 doses para pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e 21 para indígenas vivendo em terras demarcadas.

Santa Catarina

 

O enfermeiro Júlio César Vasconcellos de Azevedo foi a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 em Santa Catarina. Ele recebeu a primeira de duas doses da Coronavac por volta das 17h30 desta segunda-feira (18), no Instituto de Cardiologia em São José, cidade da região metropolitana de Florianópolis. Azevedo tem 55 anos e trabalha há 26 no Hospital Celso Ramos, na capital. Além dele, também foram vacinados João de Jesus Cardoso, idoso de 81 anos, que mora em uma instituição de longa permanência, e a líder indígena Kerexu Yxapyry, da terra indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça.

 

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, Santa Catarina recebeu, nesta primeira fase, um total 144.040 doses da Coronavac, que serão usadas para imunizar 68.580 pessoas, com duas doses cada, como preconiza o protocolo para a vacinação.

 

O primeiro grupo a receber as vacinas em SC é formado por trabalhadores da saúde, a população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e instituições psiquiátricas, e população indígena que vivem em aldeias.

Início

 

Ontem (17), São Paulo foi o primeiro estado a dar o pontapé na vacinação contra a covid-19, logo após a aprovação de uso emergencial dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (ABr)

Segunda-feira, 18 de janeiro, 2021 ás 20:15