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quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

EUA INCLUEM EM LISTA DE TERRORISMO REDE NO BRASIL LIGADA A AL QAEDA


O governo dos EUA incluiu uma rede brasileira de indivíduos e empresas supostamente ligada à Al Qaeda na lista de terrorismo do Departamento do Tesouro, informou a embaixada americana na quarta-feira (22/12).

 

Haytham Ahmad Shukri Ahmad Al-Maghrabi, 35, egípcio naturalizado brasileiro, Mohamed Sherif Mohamed Awadd, 48, de nacionalidade egípcia e síria, e Ahmad Al-Khatib, 52, de nacionalidade egípcia e libanesa, terão bens e contas nos EUA congelados. Também são alvo de sanções as empresas Home Elegance Comércio de Móveis, cujo nome fantasia é Marrocos Móveis e Colchões, e Enterprise Comércio de Móveis e Intermediação de Negócios, localizadas em Guarulhos e pertencentes a Awadd e Al-Khatib.

 

Os três teriam "auxiliado materialmente, patrocinado ou fornecido apoio financeiro ou tecnológico e bens ou serviços para apoiar a [facção terrorista] Al Qaeda", de acordo com o governo dos EUA.

 

Segundo as autoridades americanas, Al-Maghrabi, que chegou ao Brasil em 2015, foi um dos primeiros membros de uma das redes da Al Qaeda no país. Ele teria tido contatos frequentes e mantido negócios para a compra de moeda estrangeira de um outro indivíduo filiado à organização em território brasileiro.

 

Os EUA também dizem que Al-Maghrabi foi, até 2018, o contato do grupo no Brasil. Ele teria se reportado a Ahmed Mohamed Hamed Ali, egípcio ligado aos atentados da Al Qaeda contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, em 1998, que causaram mais de 200 mortes. Ele morreu em 2010, no Paquistão.

 

Awadd chegou ao Brasil em meados de 2018 e recebeu transferências bancárias de outros associados da Al Qaeda no país, segundo o governo americano. "Até o final de 2018, Awadd desempenhou um papel significativo em um grupo afiliado à Al Qaeda e estava envolvido na impressão de moeda falsa."

 

Ainda segundo o governo dos EUA, Awadd e Ahmad Al-Khatib teriam auxiliado materialmente, patrocinado ou fornecido apoio financeiro ou tecnológico a Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, incluído na lista de terrorismodo Tesouro americano em 2019 "por ter agido em favor ou em nome da Al Qaeda".

 

"As designações de hoje ajudarão a negar o acesso da Al Qaeda ao setor financeiro formal para gerar receita que apoie suas atividades", afirmou Andrea Gacki, diretora do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro. "As atividades desta rede sediada no Brasil demonstram que a Al Qaeda continua sendo uma ameaça terrorista global generalizada."

 

Khatib, que é xeque muçulmano, está no Brasil há 32 anos e preside a ONG Associação Livro Aberto (Núcleo islâmico), que recebe refugiados sírios. Ele já havia sido investigado na Operação Hashtag, em 2016, que apurou um suposto esquema terrorista para fazer um atentado nas Olimpíadas no Rio.

 

À reportagem ele nega qualquer envolvimento com a Al Qaeda. "Não tenho nada a ver com a Al Qaeda, nem existe Al Qaeda no Brasil, esse pessoal dos EUA tem imaginação hollywoodiana", afirmou Khatib. Ele disse conhecer os outros dois acusados, Al-Maghrabi e Awadd, porque vendeu uma fábrica a eles.

 

"Eles vieram ao Brasil fugindo do Egito, onde são perseguidos. Nós nos encontramos na mesquita e fazemos negócios. Tenho uma ONG, ajudo as pessoas, faço doações e não pergunto se quem está recebendo é da Al Qaeda ou do PCC. Não tenho nada a ver com a Al Qaeda. Vivo há 32 anos no Brasil, trabalho, ajudo as pessoas e quero uma vida tranquila."

 

O governo americano informou ter agido em colaboração com autoridades brasileiras.

 

A Al Qaeda foi autora dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, que mataram quase 3.000 pessoas, além de vários outros atentados. Com as sanções, ficam proibidas todas as transações efetuadas por americanos, dentro ou fora dos EUA, que envolvam qualquer propriedade ou interesse em propriedade de pessoas designadas ou bloqueadas.

 

Bens e interesses em propriedade de indivíduos e entidades incluídos na lista e que estejam nos EUA ou na posse ou controle de americanos serão bloqueados. Bancos brasileiros também não podem autorizar que indivíduos incluídos na lista abram conta em suas subsidiárias americanas, sob pena de sanções.

(FOLHAPRESS)

Quarta-feira, 22 de dezembro 2021 às 18:58

 

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

COM ATUAL CENÁRIO, CARNAVAL NA SAPUCAÍ ESTÁ GARANTIDO, DIZ PREFEITO


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse na quarta-feira (15/12) que, se não houver uma mudança nas regras de prevenção à covid-19 ou no quadro epidemiológico da pandemia, a realização dos desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí está garantida. Paes dedicou uma série de postagens ao assunto em sua conta no Twitter e disse que a prefeitura está discutindo regras "muito restritas" com a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que serão apresentadas ao comitê científico municipal.

 

"Essa informação é importante para diminuir as especulações acerca dessa festa. O carnaval na Marquês de Sapucaí exige uma preparação com muita antecedência, inclusive com repasse de recursos públicos as escolas de samba", afirmou.

 

O prefeito argumentou que "a Marquês de Sapucaí nada mais é do que o estádio do samba" e comparou a realização da festa aos jogos de futebol com torcida, que já estão permitidos na cidade. Paes disse ainda que está usando como exemplo para o carnaval a atuação da direção do Flamengo na organização dos jogos.

 

"Havendo a possibilidade, como há nesse momento e acontece semanalmente, de realização de jogos de futebol com os controles já previstos nas normas estabelecidas pela prefeitura, não há qualquer motivo para não garantirmos que o carnaval da Marquês de Sapucaí será realizado".

 

Desde o fim de outubro, a prefeitura do Rio de Janeiro liberou a realização de jogos de futebol com estádios funcionando em 100% de sua capacidade de público. Até então, estava autorizada apenas a entrada de torcedores até 50% da capacidade máxima dos estádios.

 

No último dia 10, o Fluminense se classificou para a Libertadores ao vencer a Chapecoense diante de um público de mais de 48 mil pessoas nas arquibancadas do Maracanã. Um número parecido de torcedores acompanhou o embate entre Corinthians e Flamengo no estádio, em 17 de novembro.

 

Em 2020, último ano em que houve desfile das escolas de samba, foram vendidos 61 mil ingressos para cada dia de desfile do Grupo Especial, no domingo, segunda e sábado das campeãs, segundo balanço divulgado na época pela Riotur. Já para os desfiles da Série A, na sexta e no sábado, foram cerca de 75 mil pessoas por dia. Além dos foliões que assistem aos desfiles, passam pelo Sambódromo também os componentes que formam as alas de cada escola.

 

Sobre as outras festividades do carnaval, o prefeito ponderou que não haverá uma decisão uniforme para a autorização dos eventos. Ele explicou que as festas em espaços fechados possibilitam a cobrança da vacinação ou da apresentação de testes negativos para a covid-19. Já os blocos de carnaval, na visão do prefeito, requerem "uma análise mais detalhada", porque não é possível controlar o acesso dos participantes.

 

O município do Rio de Janeiro já vacinou 79,1% da população com as duas doses ou dose única das vacinas contra covid-19, e 87,7% da população tomou ao menos uma dose. Quando considerada apenas a população com 12 anos ou mais, o percentual de pessoas com esquema vacinal completo sobe para 92%.

 

Segundo o Censo Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde, há 22 pacientes internados com covid-19 na rede pública da cidade, e 26 pacientes com quadros de pós-covid-19. Nos últimos dois dias, a média móvel de óbitos em sete dias foi de uma morte por dia na capital fluminense, que teve todas as suas áreas classificadas como de baixo risco para a transmissão da doença no último boletim epidemiológico da prefeitura.

(ABr)

Quarta-feira, 15 de dezembro 2021 às 20:04

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

O MERCADOR DA MORTE VOLTA A SABOTAR O COMBATE À COVID-19

 

Havia dias que o maníaco do tratamento precoce não investia contra a saúde pública nem auxiliava, com novas medidas e falas potencialmente homicidas, o novo coronavírus a matar os brasileiros.

 

Porém, na falta do que fazer e diante da crescente ameaça da candidatura de Sergio Moro, concomitantemente ao derretimento de sua popularidade, cada vez mais restrita a uma bolha de malucos, o devoto da cloroquina foi orientado a eriçar os pelos da manada que o idolatra.

 

Assim, voltou a investir contra o combate à pandemia; mentiu a respeito da Anvisa, dizendo que a Agência quer fechar o espaço aéreo do País – alguém deveria, isso, sim, fechar o espaço vazio que permeia o crânio deste sujeito -, chamou o comprovante de vacinação de ‘coleira’ e botou seu atual bibelô da Saúde, aquele imbecil que mostra o dedo para o povo, para demonizar as vacinas.

 

Todos os dados apontam para a indispensável vacinação em massa. Aliás, todos os dados provam a eficácia dos imunizantes na contenção da doença e na diminuição drástica das internações, casos graves e mortes. Mas, provavelmente, aí está o problema. Este governo asqueroso trabalha pelo pior; trabalha para o pior; quer pilhas e pilhas de mortos, só pode.

 

Bolsonaro e seu fantoche, sócios do corona, ao contrário dos países governados por pessoas decentes, justas, empáticas, responsáveis e ‘pró-vida, não querem saber de restrições para estrangeiros que desembarcam no Brasil. Acreditam que a prova de vacinação é errada. O ‘bosta’ (sim, com o perdão da grosseria, o ‘bosta’) do ministro – um médico!! – repetiu a falácia do patrão: ‘é melhor perder a vida do que perder a liberdade’.

 

Eu pergunto à dupla de ‘mercadores da morte’ (termo tão bem cunhado pela revista IstoÉ): exigir a vacinação depõe contra a liberdade de quem? Cretinos, estes dois! Sabem que não se trata disso. Ao contrário. Trata-se, no limite, de liberdade para espalhar patógenos, criar mutações virais e, finalmente, matar. Em todo o mundo o número de vítimas fatais entre os não-vacinados é estratosférico se comparado aos vacinados.

 

Essa porcaria de Ômicron, a nova variante do SARS-COV-2, surgiu justamente na África, onde a taxa de vacinação é mínima. Menos pior que não é tão nociva e, ao que tudo indica, suscetível às vacinas que temos. Mas, uma hora dessas, por culpa destes vagabundos proto-assassinos, negacionistas malditos, gente ignorante e do mal, surgirá uma variante imune às drogas atuais, e nos devolverá à primeira casa do tabuleiro desse jogo da morte.

 

Quando – e se – isso ocorrer, imagino a festa que farão Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e a malta ordinária que o segue. Que Deus proteja a humanidade! Mas não o deus desses falsos religiosos, ‘servos do capeta’, no caso, do coronavírus. Porque esse deus (com D minúsculo), só se importa mesmo com indicação de ministro-amigo para o STF: cantaramaia suia cantaramaia, uhúúúú, mito, mito!!

 

IstoÉ

Quarta-feira, 8 de dezembro de 2021 às 9:05