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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

COMEÇA HOJE A CAMPANHA NACIONAL DE MULTIVACINAÇÃO

Começa sexta-feira (1º) a Campanha Nacional de Multivacinação, que disponibilizará, em 45 mil postos em todas as 27 unidades federativas e seus respectivos municípios, 18 tipos de vacinas que protegem crianças e adolescentes de doenças como poliomielite, sarampo, catapora e caxumba.

 

A campanha foi lançada oficialmente quinta-feira (30/9) pelo Ministério da Saúde e vai durar até o dia 29 de outubro. O público-alvo é formado de crianças e adolescentes até 15 anos.

 

Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) oferte imunizantes contra todas essas enfermidades, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, alertou para a queda da cobertura vacinal nos últimos anos. “Percebemos que desde 2015 a cobertura vacinal no Brasil vem diminuindo - reflexo do próprio processo pandêmico nos últimos dois anos. Precisamos melhorar esta cobertura. Ampliar a cobertura vacinal e proteger a população é uma prioridade do governo federal. Manter a vacinação em dia é também um dever dos pais e responsáveis. Leve seu filho, sua criança e adolescente”, pediu o secretário.

 

O Brasil, que registrava índices de vacinação acima de 90% por décadas, viu esse patamar se reduzir nos últimos anos, baixando para cerca de 60% de cobertura vacinal, levando preocupação às autoridades sanitárias. Doenças que eram consideradas erradicadas no país, como sarampo, por exemplo, voltaram a registrar casos, o que tirou do Brasil a condição de país livre do sarampo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Em parte, a baixa cobertura, segundo autoridades do Ministério da Saúde, é explicada pela disseminação de notícias falsas (fake news) e pela atuação de grupos antivacinas.

 

Entre as vacinas que estarão disponíveis nos postos durante campanha estão: BCG, Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), pneumocócica 10 valentes, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, rubéola, caxumba), tetra viral (Sarampo, rubéola, caxumba, varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papiloma vírus Humano).

 

Estarão disponíveis para atualização da caderneta de adolescentes as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e meningocócica ACWY (conjugada). (ABr)

Sexta-feira, 1º de outubro, 2021 ás 10:47


 

 

terça-feira, 28 de setembro de 2021

SAÚDE DEIXA VENCER R$ 80,4 MI EM INSUMOS E TESTES DE COVID-19

O Governo Federal terá que incinerar insumos que juntos, custaram R$ 80,4 milhões aos cofres públicos. Dezenas de testes para covid-19, medicamentos para os mais diversos fins e vacinas venceram nos estoques do Ministério da Saúde, e por não terem sido distribuídos pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), serão descartados. As informações foram extraídas de documentos obtidos pelo Estadão.

 

O órgão chegou a ser notificado em duas ocasiões sobre a proximidade da data de validade de 32 tipos de insumos, mas não agiu a tempo. No lote, estão 18 mil kits de testes de covid-19, 44 vacinas contra meningite e 16 mil vacinas contra a gripe, que neste ano, poderiam ter sido aplicadas em toda a população em razão da ampliação da campanha promovida pelo Ministério da Saúde.

 

Os materiais estavam armazenados no Centro de Distribuição do Ministério em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. Em uma planilha da pasta, consta que houve mais de uma notificação sobre o vencimento para sete dos insumos. Em abril e em junho, a SVS recebeu o alerta sobre produtos com vencimento entre 8 de julho e 31 de agosto que custaram R$ 2,6 milhões.

 

Entre 2017 e 2021, 271 itens deixaram de ser utilizados e perderam a validade. A soma do prejuízo é de aproximadamente R$ 190,8 milhões. Quase todos os insumos - 96%, segundo os documentos, foram perdidos a partir de 2019, já sob o governo de Jair Bolsonaro. Para efeito de comparação, entre 2017 e 2018, o país perdeu R$ 680 mil em insumos não utilizados; a partir de 2019, o valor chegou aos R$ 190,1 milhões.

 

Na semana passada, a coordenadora-geral substituta de Logística de Insumos Estratégicos para Saúde, Katiane Rodrigues Torres, redigiu um ofício informando que comunicou a pasta sobre a proximidade, no entanto, mas não obteve resposta "em tempo hábil para distribuição destes Insumos Estratégicos para Saúde - IES".

 

A coordenadora pediu para que fosse apresentada uma justificativa, afirmando que os contratos estavam custando ainda mais à União em razão do armazenamento. O documento foi enviado ao diretor de Logística do Ministério, general Ridauto Lúcio Fernandes, e posteriormente a SVS. Fernando citou ainda uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre o tema, afirmando que o informou sobre o caso.

 

Além do material já citado, o lote contava também com kits para diagnóstico de dengue, zika e chikungunya, vacinas pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, soros e diluentes.

 

*iG Saúde

Terça-feira, 28 de setembro, 2021 ás 18:53

 

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

IBGE INICIA TESTE PREPARATÓRIO PARA O CENSO 2022

 

Moradores da Ilha de Paquetá, um dos bairros da cidade do Rio de Janeiro, já estão participando do primeiro teste preparatório do Censo Demográfico 2022. O teste começou segunda-feira (6/9) e vai até o dia 24 deste mês.

 

Os recenseadores vão entrevistar moradores em quase 1,3 mil domicílios da localidade. O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Rios Neto, disse que o censo experimental é sempre realizado, como ocorreu em 2019 em Poços de Caldas. Mas com a suspensão do Censo 2020, por duas vezes, alguns processos de coleta foram alterados, em consequência da pandemia de covid-19 para diminuir o risco de contaminação da doença.

 

De acordo com o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, preliminarmente, nas outras edições o IBGE fazia um censo experimental com aplicação de questionário, mas não se compara ao que está sendo feito agora, quando, segundo o diretor, a operação inteira é testada. Ele contou que o objetivo em Paquetá é o IBGE se preparar para um novo tipo de abordagem ao informante, diferenciada, com distanciamento e proteção individual. No teste, serão avaliados os aplicativos e os sistemas desenvolvidos pelo IBGE para o Censo 2022, que tem o início da coleta previsto para o dia 1º de junho.

 

“Esse teste tem esse objetivo, treinar. A gente tem 12 entrevistadores que vão circular aqui e cerca de 30 observadores vão passar por aqui. Eu mesmo vou ser um deles. É começar a analisar o trabalho que está sendo feito, o que a gente pode melhorar”, disse em entrevista à Agência Brasil.

 

Cimar Azeredo destacou esse teste marca o retorno das atividades de operações de campo preparatórias do Censo de 2022. Quando terminar essa etapa, o IBGE vai fazer uma avaliação para os ajustes necessários e começar, no dia 1º de novembro, os testes nos outros estados e no Distrito Federal. “A gente vai ter 27 localidades no Brasil fazendo o teste. Pode ser em bairro, em município e no Rio vai ter ainda no município de Paulo de Frontin [no centro-sul do estado]”, comentou.

 

Conforme o IBGE, o bairro foi escolhido porque mais de 85% da sua população já receberam as duas doses da vacina contra o novo coronavírus, na campanha Paquetá Vacinada, realizada no dia 20 de junho pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para avaliar os efeitos da imunização em larga escala. Cimar Azeredo informou que durante as entrevistas domiciliares, os recenseadores terão que seguir todos protocolos sanitários incluindo o uso de máscara, protetor facial e álcool em gel. Ele acrescentou que o critério de localidades mais avançadas na imunização favoreceu a escolha dos lugares de realização dos testes.

 

“Esse critério está sendo levado em conta, mas também a gente estará dois meses à frente. Daqui a dois meses, a gente acredita que a vacinação no país vai ter avançado de forma efetiva. Isso também vai colaborar bastante, mas em todos esses lugares, a despeito de estar vacinado ou não, nós somos obrigados a manter todos os cuidados com os EPIs [equipamentos de proteção individual] não só para a vida do informante, mas para a própria proteção do entrevistador, que tem que seguir protocolos com 1,5m de distância, usar máscara e face shield (protetor facial), álcool em gel”, apontou.

 

No teste, será aplicado um modelo híbrido de coleta de informações. Além do presencial, em que o recenseador vai aos domicílios, os dados podem ser passados para o IBGE por meio da internet ou por telefone. A escolha vai ser informada a um recenseador que irá no domicílio. “Ele vai chegar e dar a opção para o morador fazer a entrevista presencial, por telefone ou entregar um código para que ele possa fazer isso pela internet. Isso prepara o IBGE para este tipo de operação”, afirmou, acrescentando que a população de Paquetá está bastante mobilizada e participativa.

 

“A operação Paquetá Vacinada mobilizou a população da ilha e o apoio que a Secretaria Municipal de Saúde deu ao IBGE está sendo fundamental para fazer o teste do censo aqui”, completou.

 

Para Cimar Azeredo, a inclusão da pesquisa por telefone na PNAD Covid desenvolvida pelo IBGE para identificar os efeitos da pandemia na economia brasileira abriu as portas para o modelo que está sendo empregado agora. “Principalmente na abordagem. É uma experiência a ser considerada. É fundamental”.

 

Os recenseadores vão vestir colete e crachá de identificação do IBGE com os seus nomes. Assim, os moradores visitados poderão confirmar as identidades pelo site respondendo.ibge.gov.br ou pelo telefone 0800-721-8181, das 8 às 20 horas, que funciona todos os dias. O sigilo das informações prestadas ao IBGE é garantido por lei.

 

Antes de começar o teste hoje, o IBGE fez nos dias 1º e 2 deste mês uma pesquisa para observar as características de infraestrutura urbana da localidade e levantar, entre outros pontos, as condições de pavimentação das ruas, existência de calçadas, de iluminação pública, ciclovia, pontos de ônibus e arborização. “Junto com as informações domiciliares e da população a gente tem um quadro completo das cidades brasileiras e bairros. É uma informação a mais que o Censo gera. Em 2010 foi a primeira vez e agora, o IBGE está fazendo novamente no Censo 2022”, informou o diretor de Geociências do IBGE, Cláudio Stenner.

 

O diretor de Informática do IBGE, Carlos Cotovio, destacou que o Censo 2022 vai ser o primeiro totalmente online. Nesta edição, o recenseador colherá a informação do domicílio e pode transmitir diretamente à Central do IBGE. “Antigamente era necessário o recenseador ir até um posto de coleta e fazer o upload [transferência] das informações. Hoje ele pode fazer isso também, mas pode fazer imediatamente após a coleta das informações. Todos os dispositivos móveis de coleta possuem chip e é possível efetuar o upload logo após o preenchimento do questionário. Isso facilita e agiliza porque as informações vão mais rapidamente para a central e facilita porque quando os recenseadores chegam ao mesmo tempo no posto de coleta, isso sobrecarrega o sistema e nossos links de comunicação”, destacou.

 

O diretor acrescentou que nos locais onde não houver o sinal de internet para a passagem imediata dos dados, assim que ele chegar em um lugar em que tiver wifi poderá completar o upload. “Essa, eu diria, é a maior diferença do último Censo, que já era feito com dispositivo móvel, usando smartphone, só que o upload só acontecia no posto de coleta”, concluiu. (ABr)

Segunda-feira, 06 de setembro, 2021 ás 20:45


A pabdemia ainda não acabou, proteja-se e a quem você ama!