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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

NEM MENSALÃO E PETROLÃO E NEM RACHADINHAS DIZ MORO

Sergio Moro -Podemos -19 

O ex-juiz Sergio Moro, 49, é o terceiro mais bem colocado na corrida presidencial deste ano e o melhor entre os candidatos da chamada terceira via para tentar impedir a polarização entre Lula e Bolsonaro.

 

 Mas ele diz não estar preocupado apenas com os índices das pesquisas, por entender que ainda faltam dez meses para as eleições e acredita ter tempo suficiente para ultrapassar seus opositores.

 

Explica, porém, que prefere dedicar os próximos meses à construção de um projeto para um novo País. “Não quero um Brasil com essa deterioração institucional que vem desde o governo do PT, com o mensalão e o petrolão; agora, são as rachadinhas e o orçamento secreto de Bolsonaro”, diz o pré-candidato. Em entrevista à ISTOÉ, Moro diz ser contra a descriminalização das drogas, contra a liberalização total do aborto, defende o teto de gastos e é a favor de estudos para a privatização da Petrobras.

 

 Para ele, o economista Affonso Celso Pastore não será seu Posto Ipiranga e sim o coordenador do seu plano de governo. “É muito cedo para dizer se ele será meu ministro da Economia ou não.”

 

Moro diz que está preparando esse projeto, que leva um certo tempo, ouvindo especialistas e a sociedade de um modo geral. Porque hoje temos um diagnóstico muito ruim da situação do Brasil. Algo que me motivou foi a percepção de que as pessoas estão falando sobre 2022 de forma desalentada, como se estivéssemos indo para um funeral e não para uma eleição.

 

 Há também um desapontamento muito grande com o atual governo e igualmente uma insatisfação enorme com o governo anterior do PT. Há um grande espaço para um projeto diferente pondera Sergio Moro.

*ISTOÉ

Sexta-feira, 14 de janeiro 2022 às 16:12


 

sábado, 8 de janeiro de 2022

MEDIDAS DO TSE PARA COMBATER AS “FAKES NEWS” EM 2022 TÊM EFICIÊNCIA QUESTIONÁVEL

 


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai repetir neste ano medidas de combate às fake news que não tiveram êxito nas eleições presidenciais passadas e tentar outras ações para evitar a enxurrada de notícias falsas. As novas medidas, porém, são vistas com desconfiança por especialistas ouvidos pelo Estadão.

 

Em 2017, sob a presidência do ministro Gilmar Mendes, o TSE montou o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições para discutir formas de coibir a proliferação de notícias falsas nas redes sociais. Nas eleições do ano seguinte, em 2018, quando Rosa Weber atuou como presidente, este foi o principal instrumento do tribunal contra a desinformação, mas o grupo fracassou em apresentar respostas eficazes às fake news que dominaram a disputa.

 

O Ministério Público, o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça, o Departamento de Polícia Federal e o Ministério da Ciência e Tecnologia, entre outros, compunham o Conselho Consultivo. O grupo tinha como principal objetivo avaliar o risco de fake news e o uso de robôs para disseminação da desinformação durante a campanha.

 

Apesar da presença de autoridades focadas em coibir tais práticas, houve disparos em massa de mensagens em benefício do então candidato Jair Bolsonaro, como atestou o TSE durante o julgamento de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

 

Para as eleições de 2022, além da comissão temática, a Corte traçou ações administrativas e jurídicas, na tentativa de fazer frente às milícias digitais. Especialistas ouvidos pelo Estadão, porém, disseram não existir garantias de que as iniciativas surtirão o efeito desejado. Um exemplo é o processo de tratativa com as redes sociais para conter as notícias falsas.

 

W Sob o comando do então corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, o TSE se aproximou das empresas de tecnologia responsáveis pelo funcionamento das plataformas digitais YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook no País.

 

Mas, embora tenham sido adotadas medidas de ataque ao poder econômico dos propagadores de notícias falsas, como a desmonetização de canais e páginas que propagam fake news, as negociações deixaram de fora dois dos principais redutos bolsonaristas nas redes sociais: os aplicativos de mensagens WhatsApp e Telegram.

 

Além disso, não foram formalizados compromissos das empresas em reformular suas políticas para conter o ambiente hostil nas redes sociais.

 

 Como mostrou o Estadão, redes sociais como o Telegram e o Gettr – aplicativo semelhante ao Twitter que atraiu a extrema-direita pela falta de moderação de conteúdo – estão fora de controle e se tornaram abrigos de bolsonaristas foragidos da Justiça, como o blogueiro Allan dos Santos, e têm se notabilizado por ser espaços de livre circulação de notícias falsas.

 

Na avaliação de Carlos Affonso Souza, professor de Direito e Tecnologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a rede social representa um dos problemas anunciados para as eleições deste ano e deve ser contestada a tempo de evitar problemas como os observados em disputas anteriores.

 

“É importante levar a sério o papel do Telegram. Ele não respondeu às solicitações de informações da CPI da Covid, não tem se mostrado responsivo às demandas de diversos órgãos no Brasil. Esse é um ponto de atenção”, afirmou Souza.

 

 O coordenador-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abrabep), Luís Fernando Pereira, afirma que o TSE falhou, em 2018, por apostar numa resposta jurisdicional. “Toda vez que havia fake news, havia a necessidade de propor uma ação judicial, que merecia parecer do Ministério Público e decisão judicial. Mas o tempo orgânico do processo é incapaz de concorrer com a velocidade das fake news”, avaliou. “O novo ecossistema onde convivem as fake news é incompatível com a reação mais lenta do Judiciário.”

 

Para a pesquisadora Flávia Lefèvre, do coletivo de internet e comunicação Intervozes, as negociações com as empresas ficaram aquém do ideal para combater a desinformação em ano eleitoral, sobretudo porque não garantiram acordos para limitar a distribuição de conteúdo mentiroso.

 

Durante as eleições deste ano, o Facebook e o Instagram vão adotar tarjas que levam diretamente ao site do TSE para informações confiáveis sobre o pleito, o que não impede a replicação de conteúdo mentiroso.

 

*Estadão

Sábado, 08 de janeiro 2022 às 11:46 


 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

GOVERNO DESISTE DE EXIGIR RECEITA MÉDICA PARA VACINAR CRIANÇAS CONTRA COVID

 

 O Ministério da Saúde incluiu na quarta-feira (5/01) crianças entre 5 e 11 anos no plano nacional de vacinação contra a Covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica, como havia antecipado o ministro Marcelo Queiroga em dezembro. O anúncio acontece em meio à pressão de especialistas, secretários de Saúde e governadores, que vinham cobrando agilidade do governo federal.

 

A vacinação do público infantil contra a Covid-19 foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) há quase três semanas, em 16 de dezembro de 2021. Para a tomada de decisão, a agência analisou um estudo feito com 2.250 crianças que comprovou que o imunizante da Pfizer é seguro e eficaz, com benefícios que superam os riscos.

 

Mas o Ministério da Saúde resolveu adiar a decisão de incluí-las na campanha nacional para esta quarta, depois de elaborar uma consulta pública — encerrada no domingo (2) sobre o tema. No questionário, que recebeu críticas de sociedades médicas e científicas, a maioria dos participantes já havia rejeitado a obrigatoriedade de prescrição médica para vacinar crianças.

 

"Tivemos, senhores, 99.309 pessoas que participaram nesse curto intervalo de tempo no qual documento esteve para consulta pública. Sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade de prescrição médica no ato de vacinação", disse ontem a secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo.

 

Mesmo com o aval da Anvisa, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já se manifestou contra a vacinação de crianças contra a Covid-19 em diversas ocasiões. Em 16 de dezembro, durante uma de suas lives semanais, ele anunciou ter pedido os nomes dos técnicos da agência responsáveis por aprovar a vacina ao público infantil, dizendo querer "divulgar o nome dessas pessoas".

 

Três dias depois, durante conversa com apoiadores em Praia Grande (SP), Bolsonaro voltou a criticar a Anvisa, questionou supostos efeitos adversos da vacina — sem, no entanto, apresentar dados — e repetiu ser a favor da "liberdade" de não se vacinar, ainda que isso represente um risco a outras pessoas.

 

"Nem a tua [vacina] é obrigatória. É liberdade", afirmou. "Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros. É inacreditável, desculpa aqui, o que a Anvisa fez. Inacreditável."

 

*UOL/FOLHAPRESS

Quarta-feira, 05 de janeiro 2022 às 18:55


 

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

ESPÍRITO DE UNIÃO PARA O ANO NOVO

 

Mais um ano se inicia e é hora de fazer novas promessas e novos desejos de felicidade. Viver um novo ano é renovar a nossa fé, é ver o renascer das nossas esperanças, é receber o milagre da vida novamente de Deus.

 

Que neste Novo Ano o bater das asas dos anjos do nosso Senhor sopre sobre nós muita paz, saúde e alegrias. Que Deus abençoe nossas vidas, nossas famílias e nossos lares.

 

Deus nosso Senhor, que este novo ano seja iluminado pela Tua compaixão e misericórdia, que nós tenhamos a sabedoria de fazer do lar que Tu nos deste um lugar melhor e mais bonito para viver.

 

Dá-nos força e confiança, ó Senhor, para continuarmos seguindo firmes a nossa missão. Pedimos paz, saúde, solidariedade, espírito de união, e muita fé em nossos corações.

A fé move montanhas e é capaz de transformar o nosso mundo.

veja o video:


 

Sexta-feira, (31/12/2021)

 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES BRASILEIRO ESTÁ ABANDONADO HÁ CINCO MESES

 

Que o governo federal abandonou os brasileiros à própria sorte durante a pandemia não é nenhuma novidade. Quando confrontado com o número vergonhoso de vítimas fatais da Covid-19, o presidente respondeu: “e daí?” Mesmo diante desse descaso, é chocante acompanhar o comportamento doloso que se observa nas mais altas esferas do poder público. Qualquer ser humano decente poderia supor que o ministério da Saúde priorizaria o Programa Nacional de Imunizações (PNI) nesse momento, responsável pelo controle das doenças no Brasil. É o contrário: o ministério da Saúde abandonou o órgão. Mais uma vez, o governo federal age contra os brasileiros.

 

Antes da Covid-19, o PNI costumava distribuir 300 milhões de doses de vacina anualmente, o que tornou o Brasil uma referência mundial no assunto. Pois o órgão está sem coordenação desde 7 de julho, quando a diretora Franciele Fontana deixou o cargo. O pediatra Ricardo Gurgel chegou a ser nomeado em 7 de outubro, mas seu posicionamento favorável às vacinas impediu sua posse. É preciso prestar atenção ao fundo do poço em que o Brasil chegou: um médico não pode assumir o Programa Nacional de Imunizações porque é favorável às vacinas. Haverá no mundo outro médico de verdade contrário às vacinas – o ministro Marcelo Queiroga já mostrou não ser sério há muito tempo.

 

Ser contra as vacinas parece ser a condição para assumir o tal cargo, e é provável que essa seja a razão que explique por que o PNI está sem chefe há mais de cinco meses. O Brasil vive uma pandemia que já matou 620 mil brasileiros e não tem sequer alguém para coordenar a área responsável pela vacinação. A situação é inacreditável. O descaso resvala em outras doenças cuja imunização é necessária. Segundo dados do próprio Ministério da Saúde (DataSUS), em 2015 o País tinha uma cobertura vacinal de 97%, atendendo doenças como tuberculose, poliomielite, rotavírus, pentavelente, pneumonia, meningite, tríplice viral D1, hepatite A e hepatite B. Em 2020, esse número caiu para 75%.

 

O sucesso das campanhas de vacinação contra a varíola nos anos 1960 mostrou que a imunização em massa poderia erradicar a doença – o último caso registrado no Brasil ocorreu em 1971. Em 1975 foi criado o PNI, com o objetivo de coordenar as ações de imunização e otimizar os recursos e logística. Hoje, 48 anos depois, o órgão não tem sequer um diretor – na emergência sanitária mais grave da história do País. O descaso com o PNI e a incompetência criminosa do ministro Marcelo Queiroga mostra apenas que a Saúde é mais uma área importante do Brasil que o governo de Jair Bolsonaro está conseguindo destruir.

 

*IstoÉ

Segunda-feira, 27 de dezembro 2021 às 13:16