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sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O 02 PREPARA A GUERRA SUJA PAS ELEIÇÕES

 


Espionagem, uso aberrante das mídias sociais, derrubada e invasão de sistemas por hackers e capacidade de mobilizar milhões de agentes virtuais num piscar de olhos farão parte dos serviços do gabinete do ódio para reeleger Bolsonaro

 

Os preparativos para a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro indicam que seu filho 02, o vereador Carlos (Republicanos-RJ), à frente do gabinete do ódio e chefe dos projetos digitais e de marketing do pai, vem cheio de más intenções para o pleito, querendo investigar e infernizar a vida de adversários e invadindo equipamentos e redes para impulsionar narrativas deturpadas. Pelo menos esse é o principal objetivo dos sistemas de espionagem da empresa emiradense DarkMatter, especialista em softwares maliciosos que oferece seus recursos para governos autoritários e serviços secretos de todo o mundo interessados em informações privadas e pessoais para vigiar e torturar psicologicamente seus desafetos. Segundo reportagem do UOL, Carlos mandou um emissário para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para conhecer detalhes do sistema e negocia a aquisição do produto. Se conseguir comprá-lo – a bancada do PSOL tenta no Ministério Público impedir a transação –, ele terá mais uma ferramenta para usar na próxima corrida presidencial, na qual deverá valer todo tipo de truque sujo.

 

Do gabinete do ódio se espera qualquer artifício para desinformar e criar insegurança e incerteza na população, como o uso aberrante e mentiroso das mídias sociais, a derrubada de sistemas estruturantes do governo com hackers contratados mundo afora por preço de banana ou a capacidade de mobilizar milhões de agentes virtuais e robôs num piscar de olhos para atingir objetivos táticos, como mostrou a sorrateira vitória de Bolsonaro como homem do ano da revista Time em dezembro. Carlos conta com poder de fogo, apoio de extremistas americanos e vai fazer o que puder para perturbar o processo eleitoral, promovendo notícias falsas e denúncias contra os inimigos.

 

Agora com o DarkMatter, ele reforça suas intenções mais perversas e antidemocráticas, que se expuseram há um ano, quando se soube que ele tentava adquirir outro software espião, o israelense Pegasus. O trabalho de espionagem, fora da alçada da Polícia Federal e da Abin, faz parte do plano de ações do Gabinete do Ódio. No documento enviado ao Ministério Público, o PSOL pede que se investigue com urgência se o núcleo de comando digital do governo “pretende utilizar o programa DarkMatter para perseguir aqueles que criticam o atual presidente da República”. Pede também que “as instituições democráticas atuem para frear o viés autoritário e antidemocrático do governo Bolsonaro”.

 

Sem o efeito mistificador da facada em Juiz de Fora, Carlos terá que ser absurdamente mais eficiente e inescrupuloso nas mídias digitais para conseguir reeleger o pai. Ele não terá o apelo emocional de martírio e sofrimento que impulsionou a campanha passada, inclusive porque a população já se cansou dessa choradeira e durante a pandemia, Bolsonaro mostrou que é um desalmado e não merece piedade. Pelo Twitter, que na semana passada, inclusive, aumentou suas barreiras de fakenews com um botão de denúncia, a família percebeu que não terá chances de fazer o que quiser e prosperar tanto como em outros tempos. Bolsonaro já teve várias postagens negacionistas e mentirosas apagadas na rede. No WhatsApp, boicotado pela extrema-direita, o clã viu que haverá limites para mentiras e no alcance da distribuição das mensagens. Resta-lhe o indefectível Telegram, mensageiro russo com regras flexíveis, que aceita a propagação de todo tipo de absurdo, e as novas mídias extremistas, como o Gettr, criado por Jason Miller, ex-assessor de Donald Trump. Nos últimos dias, Carlos promoveu sua conta no Gettr, que garante liberdade de expressão para ataques à ciência e para manifestações antivacina. Seus irmãos Flávio, o 01, e Eduardo, o 03, também usam o serviço. Em relação ao Telegram, o ministro Luiz Roberto Barroso, presidente do TSE, estuda a possibilidade de bani-lo do Brasil durante as eleições para que não se torne território livre das milícias digitais bolsonaristas.

 

No centro do plano de Carlos está perturbar e desacreditar as eleições de todas as formas e os recursos tecnológicos que ele tenta adquirir estão orientados para esse objetivo. Haverá um esforço específico dedicado a bombardear as urnas eletrônicas, dessa vez com a participação direta de Eduardo, conectado diretamente com os marqueteiros americanos da extrema-direita, como Steve Bannon, que acompanha com atenção o sistema de votos no Brasil. A eleição de 2020 serviu de tubo de ensaio para a família testar algumas de suas ideias e o que se viu, por exemplo, foi uma série de ataques covardes aos sistemas do TSE vindos de outros países. Atacar as urnas e defender o voto impresso estão entre as prioridades do pacote de maldades da campanha, assim como espionar qualquer um que coloque empecilhos à reeleição de Bolsonaro. Um jogo bem sujo se insinua e é hora das instituições agirem, como o TSE, para tolher os movimentos do gabinete do ódio e impedir que o processo eleitoral seja desvirtuado pela vontade autoritária do presidente e de seus filhos de se perpetuarem no poder a qualquer custo.

 

*Vicente Vilardaga/IstoÉ

Sexta-feira, 21 de janeiro 2022 às 10:10

 

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

AO CHAMAR O PETISTA DE CANALHA, MORO FAZ UM BAITA ELOGIO AO MANDRANA

 

Ex-ministro da justiça Sergio Moro

Socorre-nos o dicionário, vulgo ‘pai dos burros’. Canalha: relativo a ou próprio de pessoa vil, reles. Adjetivo e substantivo de dois gêneros. Que ou aquele que é infame, vil, abjeto; velhaco.

 

Pô, se o chefão dos bandidos do mensalão e petrolão fosse apenas isso, até que estaríamos menos lascados. Ocorre que o bilontra é muito mais. Eu diria que é praticamente inqualificável.

 

Lula é: manipulador, mentiroso, cafajeste, traíra, cínico, sórdido, egoísta, egocêntrico, ignorante, mau, desprezível, corrupto, aproveitador, hipócrita, cafajeste, canastrão, preconceituoso, agourento.

 

É também – o que diz muito sobre si – companheiro de décadas de Zé Dirceu, Antonio Palocci, Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo, José Genuíno, Delúbio Soares, Vacari Neto, Gleisi Hoffmann (dessa é patrão).

 

Mas não só! É amigo-irmão, conforme ele próprio se intitulou orgulhosamente, de ditadores e terroristas sanguinários, como Muammar Al Gaddafi, Mahmoud Ahmadinejad, Fidel Castro e Hugo Chávez, dentre outros.

 

Ah! Nunca é demais lembrar: é – e sempre será, queiram ou não seus amigos do STF – multi-réu criminal; ex-bi-condenado, em primeira e segunda instâncias, por corrupção e lavagem de dinheiro; líder de quadrilha e ex-presidiario.

 

Acabou? De jeito nenhum. A lista ‘never ends’. É o pai do Ronaldinho dos Negócios; o amigo de meu pai (segundo Marcelo Odebrecht); ou somente ‘amigo’, nas planilhas de propina da Odebrecht. Da OAS eu não sei.

 

É igualmente o sujeito que confessou ter assediado sexualmente um rapaz na prisão; que abordou sua esposa (falecida) durante uma entrevista no sindicato dos trabalhadores; e é o ‘chefinho’ de Rosemary Noronha.

 

Foi o cara que votou contra o Plano Real; que incentivou os mais pobres a se endividarem, e que produziu boa parte dos 60 milhões de brasileiros com o nome sujo; e que presentou o Brasil com Dilma Rousseff.

 

Lula inaugurou e fomentou a cisão social no País, que descambou na eleição deste outro inqualificável que está no Poder. Boicotou todos os governos não petistas e roubou desavergonhadamente seus legados.

 

Diz-se ‘pai dos pobres’, mas só bebe – com o dinheiro alheio – vinhos caríssimos; fuma charutos e cigarrilhas importadas; hospeda-se em hotéis de luxo; viaja em primeira classe, sempre acompanhando de serviçais.

 

Passou a vida recebendo ‘favores’ de empresários ‘generosos’, como Emílio Odebrecht, Sérgio Camargo e Léo Pinheiro. Favores que incluíram casa para morar, sítio para descansar e estudo no exterior para a filha bastarda.

 

Sergio Moro precisa se atualizar e/ou ampliar seus conceitos sobre canalhice e sobre quem é – e o que é – Luiz Inácio Lula da Silva. O vagabundo, bandoleiro, brejeiro, calaceiro e vadio é mais, bem mais, muito mais do que simplesmente… canalha.

 

Ricardo Kertzman/IstoÉ

Quarta-feira, 19 de janeiro 2022 às 20:46

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

NEM MENSALÃO E PETROLÃO E NEM RACHADINHAS DIZ MORO

Sergio Moro -Podemos -19 

O ex-juiz Sergio Moro, 49, é o terceiro mais bem colocado na corrida presidencial deste ano e o melhor entre os candidatos da chamada terceira via para tentar impedir a polarização entre Lula e Bolsonaro.

 

 Mas ele diz não estar preocupado apenas com os índices das pesquisas, por entender que ainda faltam dez meses para as eleições e acredita ter tempo suficiente para ultrapassar seus opositores.

 

Explica, porém, que prefere dedicar os próximos meses à construção de um projeto para um novo País. “Não quero um Brasil com essa deterioração institucional que vem desde o governo do PT, com o mensalão e o petrolão; agora, são as rachadinhas e o orçamento secreto de Bolsonaro”, diz o pré-candidato. Em entrevista à ISTOÉ, Moro diz ser contra a descriminalização das drogas, contra a liberalização total do aborto, defende o teto de gastos e é a favor de estudos para a privatização da Petrobras.

 

 Para ele, o economista Affonso Celso Pastore não será seu Posto Ipiranga e sim o coordenador do seu plano de governo. “É muito cedo para dizer se ele será meu ministro da Economia ou não.”

 

Moro diz que está preparando esse projeto, que leva um certo tempo, ouvindo especialistas e a sociedade de um modo geral. Porque hoje temos um diagnóstico muito ruim da situação do Brasil. Algo que me motivou foi a percepção de que as pessoas estão falando sobre 2022 de forma desalentada, como se estivéssemos indo para um funeral e não para uma eleição.

 

 Há também um desapontamento muito grande com o atual governo e igualmente uma insatisfação enorme com o governo anterior do PT. Há um grande espaço para um projeto diferente pondera Sergio Moro.

*ISTOÉ

Sexta-feira, 14 de janeiro 2022 às 16:12


 

sábado, 8 de janeiro de 2022

MEDIDAS DO TSE PARA COMBATER AS “FAKES NEWS” EM 2022 TÊM EFICIÊNCIA QUESTIONÁVEL

 


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai repetir neste ano medidas de combate às fake news que não tiveram êxito nas eleições presidenciais passadas e tentar outras ações para evitar a enxurrada de notícias falsas. As novas medidas, porém, são vistas com desconfiança por especialistas ouvidos pelo Estadão.

 

Em 2017, sob a presidência do ministro Gilmar Mendes, o TSE montou o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições para discutir formas de coibir a proliferação de notícias falsas nas redes sociais. Nas eleições do ano seguinte, em 2018, quando Rosa Weber atuou como presidente, este foi o principal instrumento do tribunal contra a desinformação, mas o grupo fracassou em apresentar respostas eficazes às fake news que dominaram a disputa.

 

O Ministério Público, o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça, o Departamento de Polícia Federal e o Ministério da Ciência e Tecnologia, entre outros, compunham o Conselho Consultivo. O grupo tinha como principal objetivo avaliar o risco de fake news e o uso de robôs para disseminação da desinformação durante a campanha.

 

Apesar da presença de autoridades focadas em coibir tais práticas, houve disparos em massa de mensagens em benefício do então candidato Jair Bolsonaro, como atestou o TSE durante o julgamento de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

 

Para as eleições de 2022, além da comissão temática, a Corte traçou ações administrativas e jurídicas, na tentativa de fazer frente às milícias digitais. Especialistas ouvidos pelo Estadão, porém, disseram não existir garantias de que as iniciativas surtirão o efeito desejado. Um exemplo é o processo de tratativa com as redes sociais para conter as notícias falsas.

 

W Sob o comando do então corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, o TSE se aproximou das empresas de tecnologia responsáveis pelo funcionamento das plataformas digitais YouTube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook no País.

 

Mas, embora tenham sido adotadas medidas de ataque ao poder econômico dos propagadores de notícias falsas, como a desmonetização de canais e páginas que propagam fake news, as negociações deixaram de fora dois dos principais redutos bolsonaristas nas redes sociais: os aplicativos de mensagens WhatsApp e Telegram.

 

Além disso, não foram formalizados compromissos das empresas em reformular suas políticas para conter o ambiente hostil nas redes sociais.

 

 Como mostrou o Estadão, redes sociais como o Telegram e o Gettr – aplicativo semelhante ao Twitter que atraiu a extrema-direita pela falta de moderação de conteúdo – estão fora de controle e se tornaram abrigos de bolsonaristas foragidos da Justiça, como o blogueiro Allan dos Santos, e têm se notabilizado por ser espaços de livre circulação de notícias falsas.

 

Na avaliação de Carlos Affonso Souza, professor de Direito e Tecnologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a rede social representa um dos problemas anunciados para as eleições deste ano e deve ser contestada a tempo de evitar problemas como os observados em disputas anteriores.

 

“É importante levar a sério o papel do Telegram. Ele não respondeu às solicitações de informações da CPI da Covid, não tem se mostrado responsivo às demandas de diversos órgãos no Brasil. Esse é um ponto de atenção”, afirmou Souza.

 

 O coordenador-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abrabep), Luís Fernando Pereira, afirma que o TSE falhou, em 2018, por apostar numa resposta jurisdicional. “Toda vez que havia fake news, havia a necessidade de propor uma ação judicial, que merecia parecer do Ministério Público e decisão judicial. Mas o tempo orgânico do processo é incapaz de concorrer com a velocidade das fake news”, avaliou. “O novo ecossistema onde convivem as fake news é incompatível com a reação mais lenta do Judiciário.”

 

Para a pesquisadora Flávia Lefèvre, do coletivo de internet e comunicação Intervozes, as negociações com as empresas ficaram aquém do ideal para combater a desinformação em ano eleitoral, sobretudo porque não garantiram acordos para limitar a distribuição de conteúdo mentiroso.

 

Durante as eleições deste ano, o Facebook e o Instagram vão adotar tarjas que levam diretamente ao site do TSE para informações confiáveis sobre o pleito, o que não impede a replicação de conteúdo mentiroso.

 

*Estadão

Sábado, 08 de janeiro 2022 às 11:46