Seja nosso seguidor

Se não é seguidor, cadastre agora

Mostrando postagens com marcador Podemos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Podemos. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de novembro de 2021

GRUPO DE WHATSAPP SIMBOLIZA APOIO DE CÚPULA MILITAR A MORO

 


Na semana passada, a filiação do general Carlos Alberto dos Santos Cruz ao Podemos, partido do presidenciável Sérgio Moro, expôs um movimento que pode rachar o apoio ao presidente Jair Bolsonaro nas Forças Armadas. Em círculos fechados, militares reconhecidos na tropa como formuladores, responsáveis por artigos de viés conservador e despontados com Bolsonaro, se entusiasmaram com a união entre Moro e Santos Cruz. Esses oficiais se reúnem num grupo virtual batizado “3V” – acrônimo ao estilo militar para a “terceira via” eleitoral.

 

Os contatos do grupo são discretos. O “3V” reúne oito nomes conhecidos nas Forças Armadas, que trocam impressões por meio de mensagens no WhatsApp. Quase todos são oficiais de alta patente da reserva, mas há entre eles um coronel verde-oliva da ativa. As restrições da pandemia de covid-19 impediram muitos encontros presenciais – somente três ocorreram em apartamentos de generais no Plano Piloto, em Brasília.

 

Os militares acompanham os passos de Moro e acham que ele pode cristalizar apoios e se mostrar viável para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atualmente líder em pesquisas de intenção de voto. Esse é um traço que une o grupo: o objetivo de encontrar um nome alternativo a Bolsonaro que possa impedir a volta do PT ao poder. Só não querem apoiar a extrema direita. “A terceira via é uma boa solução para o impasse que vivemos. Há um medo grande da volta do PT, da esquerda”, diz o general de Exército da reserva Paulo Chagas, decepcionado com Bolsonaro, a quem apoiou em 2018. “Não passamos de eleitores engajados, nosso papel é difundir nosso pensamento e mostrar que não existe um caminho só, que a gente pode e deve evoluir. Vejo muitos militares que concordam que Bolsonaro foi uma decepção, preferiu reimplantar o presidencialismo de coalizão. A essência política não mudou nada.”

 

Além de Santos Cruz e Paulo Chagas, integram o 3V o general Maynard de Santa Rosa, ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, o general Lauro Luís Pires da Silva, o coronel Walter Felix Cardoso, ambos ex-assessores da SAE. Outro rosto conhecido é o general Marco Aurélio Costa Vieira. Ex-secretário nacional do Esporte, demitido no início do governo Bolsonaro, o general Marco Aurélio é ligado ao ex-comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas – ele dirige o instituto que leva o nome de Villas Bôas. Todos são do Exército. Pela Marinha, participa o capitão de Mar e Guerra dos Fuzileiros Navais Álvaro José Teles Pacheco, conhecido como comandante Pachequinho.

 

*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Domingo, 28 de novembro 2021 às 11:08



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

ATÉ A ELEIÇÃO, MORO LEVARÁ PANCADA SEM PARAR DA GRANDE MÍDIA, QUE PRECISA ELEVAR A RECEITA

 

                                                                  Sergio Moro

Tenho muito respeito pelo ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Como todos nós, ele acerta e erra, não é perfeito, mas seu currículo tem um extraordinário número de êxitos e apenas alguns reveses. Não pode ser comparado à maioria dos candidatos, que colecionam mais erros do que erros, especialmente porque são políticos profissionais e ficam mais expostos, têm de fazer concessões e contorcionismos, como em 2021 foi sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro ao então ministro Moro, que preferiu largar a pasta da Justiça e seguir em frente.

 

Vejam que a abertura deste artigo é inteiramente alicerçada em fatos concretos, insuscetíveis de serem contestados pelos seguidores de Lula da Silva ou Jair Bolsonaro, dois políticos carismáticos que não têm adeptos, mas apenas adoradores, que os cultuam como se fossem ídolos sacralizados,

 

Sérgio Moro demonstra muito coragem ao enfrentá-los nas urnas, porque terá de reverter situações praticamente estratificadas. Precisará conquistar votos, um após o outro, o que não é nada fácil na presente conjuntura.

 

Terá de enfrentar a hostilidade da grande imprensa, inteiramente lulista, que está necessitada da farta publicidade garantida nos governos do PT.

 

Daqui até a eleição, os jornalistas vão repetir a acusação de que Moro é agente da CIA e agiu politicamente ao longo da carreira, com objetivos eleitorais. Insistirão em dizer que o STF considerou Moro parcial nos processos em que atuou como juiz contra Lula, tendo sido anuladas as ações dos casos tríplex, sítio de Atibaia e Instituto Lula.

 

A imprensa usará até fake News, como a condução coercitiva sem prévia intimação, mesmo sabendo que Lula dava repetidas entrevistas dizendo que não iria depor. Será lembrado também que houve abuso em interceptações telefônicas do ex-presidente, mas não será dito que foram autorizadas judicialmente, inclusive o grampo do advogado Roberto Teixeira, que usava como se fosse de seu escritório um telefone do Instituto Lula.

 

Outras fake news importante serão as denúncias do The Intercept, que grampeou Moro por meses a fio, fez um escândalo colossal na mídia, mas não comprovou nenhuma ilegalidade do então juiz federal, que sequer foi processado.

 

Ao contrário do que ardilosamente se alardeia, o fato de um juiz conversar com representante do Ministério Público faz parte da rotina e não significa irregularidade. Mas o grande público desconhece esses detalhes e pode ser influenciado pela imprensa, que torce desesperadamente por Lula.

*Tribuna da Internet

Sexta-feira, 12 de novembro 2021 às 10:10