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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

ATÉ A ELEIÇÃO, MORO LEVARÁ PANCADA SEM PARAR DA GRANDE MÍDIA, QUE PRECISA ELEVAR A RECEITA

 

                                                                  Sergio Moro

Tenho muito respeito pelo ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Como todos nós, ele acerta e erra, não é perfeito, mas seu currículo tem um extraordinário número de êxitos e apenas alguns reveses. Não pode ser comparado à maioria dos candidatos, que colecionam mais erros do que erros, especialmente porque são políticos profissionais e ficam mais expostos, têm de fazer concessões e contorcionismos, como em 2021 foi sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro ao então ministro Moro, que preferiu largar a pasta da Justiça e seguir em frente.

 

Vejam que a abertura deste artigo é inteiramente alicerçada em fatos concretos, insuscetíveis de serem contestados pelos seguidores de Lula da Silva ou Jair Bolsonaro, dois políticos carismáticos que não têm adeptos, mas apenas adoradores, que os cultuam como se fossem ídolos sacralizados,

 

Sérgio Moro demonstra muito coragem ao enfrentá-los nas urnas, porque terá de reverter situações praticamente estratificadas. Precisará conquistar votos, um após o outro, o que não é nada fácil na presente conjuntura.

 

Terá de enfrentar a hostilidade da grande imprensa, inteiramente lulista, que está necessitada da farta publicidade garantida nos governos do PT.

 

Daqui até a eleição, os jornalistas vão repetir a acusação de que Moro é agente da CIA e agiu politicamente ao longo da carreira, com objetivos eleitorais. Insistirão em dizer que o STF considerou Moro parcial nos processos em que atuou como juiz contra Lula, tendo sido anuladas as ações dos casos tríplex, sítio de Atibaia e Instituto Lula.

 

A imprensa usará até fake News, como a condução coercitiva sem prévia intimação, mesmo sabendo que Lula dava repetidas entrevistas dizendo que não iria depor. Será lembrado também que houve abuso em interceptações telefônicas do ex-presidente, mas não será dito que foram autorizadas judicialmente, inclusive o grampo do advogado Roberto Teixeira, que usava como se fosse de seu escritório um telefone do Instituto Lula.

 

Outras fake news importante serão as denúncias do The Intercept, que grampeou Moro por meses a fio, fez um escândalo colossal na mídia, mas não comprovou nenhuma ilegalidade do então juiz federal, que sequer foi processado.

 

Ao contrário do que ardilosamente se alardeia, o fato de um juiz conversar com representante do Ministério Público faz parte da rotina e não significa irregularidade. Mas o grande público desconhece esses detalhes e pode ser influenciado pela imprensa, que torce desesperadamente por Lula.

*Tribuna da Internet

Sexta-feira, 12 de novembro 2021 às 10:10


 

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

COSTA RICA TORNA OBRIGATÓRIA A VACINAÇÃO DE MENORES CONTRA COVID-19

As autoridades da saúde da Costa Rica estabeleceram na sexta-feira (5/11) a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 para os menores de 18 anos e ressaltaram a importância de esta população contar com a proteção. A Comissão Nacional de Vacinação e Epidemiologia (CNVE) informou que tomou esta decisão com base na Lei Geral de Saúde, no Código da Infância e da Adolescência, e "para a proteção do princípio do interesse superior da criança e do adolescente" e porque esta vacina já faz parte do esquema oficial de vacinação do país

 

A CNVE explicou que as vacinas incluídas no programa de vacinação básica da Costa Rica são obrigatórias para menores, incluindo as vacinas contra a catapora, a poliomielite, o vírus do papiloma humano e, mais recentemente, as doses contra a covid-19. "A Costa Rica é um país que tem se caracterizado pela procura do mais alto grau de bem-estar das crianças, e a saúde é um pilar muito importante neste objetivo. O esquema básico de vacinação nos permitiu manter afastadas muitas doenças e vírus", disse o ministro da Saúde, Daniel Salas. Segundo informações do Fundo de Segurança Social da Costa Rica, em 2 de novembro, 73% da população entre 12 e 19 anos de idade tinham recebido

*Uol

Sexta-feira, 5 de novembro 2021 às 20:33


  A pandemia ainda não acabou, vacine-se


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

INTEGRANTES DA CPI ENTREGAM RELATÓRIO FINAL À PGR E AO STF

 

Um dia depois do encerramento oficial dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, integrantes do colegiado se reuniram com o procurador-geral da República, Augusto Aras. Ele recebeu uma cópia do relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL), aprovado pela comissão na terça-feira (26/10).

 

Com 80 pedidos de indiciamento, entre eles o do presidente da República, Jair Bolsonaro, por nove crimes, senadores independentes e de oposição que foram maioria na CPI defendem que o PGR “cumpra seu papel” e dê seguimento aos fatos apurados pela comissão. Por ser um tribunal político, uma comissão parlamentar de inquérito não pode, por si só, punir qualquer cidadão. Apesar de poder recomendar indiciamentos, o aprofundamento das investigações e o eventual oferecimento de denúncia dependem de outras instituições. No caso do presidente, ministros de Estado, deputados e senadores, isso cabe ao procurador-geral da República, chefe do Ministério Público Federal (MPF).

 

No encontro, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), fez um breve relato dos trabalhos da comissão, lembrou o número de mortos em decorrência da pandemia de covid-19 e destacou a resistência do governo federal na compra de vacinas como um dos aspectos mais graves apurados pelo colegiado. “Foram mais de 600 mil mortos. Nós não queremos vingança. Queremos justiça. Que as pessoas que contribuíram para isso possam ser responsabilizadas pela justiça dos homens e confiamos no trabalho da Procuradoria-Geral da República e de todo o Ministério Público Federal”, disse Aziz.

 

Aras, por sua vez, destacou aos senadores as providências tomadas pelo MPF desde o início da pandemia. Entre as ações, ele lembrou a instauração do inquérito epidemiológico, cujo objetivo é analisar causas e prevenir novos episódios de problemas sanitários. O procurador-geral também ressaltou a atuação feita em momentos mais críticos da pandemia, seja para assegurar o fornecimento de oxigênio, de kits para intubação de pacientes e a busca por responsabilização no caso de desvios de recursos destinados ao enfrentamento do novo coronavírus.

 

Augusto Aras lembrou ainda o modelo de atuação do Ministério Público, que prevê o trabalho descentralizado. Segundo ele, é por isso que casos como o da Prevent Senior e da Precisa Medicamentos, que já são objeto de apurações do Ministério Público, correm de forma independente na primeira instância, respectivamente, em São Paulo e em Brasília. Há ainda ações penais já apresentadas no STJ e em outros tribunais, todas com o acompanhamento de integrantes do Ministério Público.

 

Para dar agilidade à análise das conclusões da CPI, ficou acertado no encontro que caberá a Augusto Aras o encaminhamento da análise de quem tem prerrogativa de foro. No caso de indiciados a quem cabe análise por outras instâncias do Ministério Público, como a Procuradoria-Geral da República do Distrito Federal, do Amazonas, do Rio de Janeiro e de São Paulo, ficou acertado que a própria CPI fará essa repartição de competências. O fatiamento, segundo assinalou o próprio Aras, deve ser feito o quanto antes para não atrasar o prazo de 30 dias para que a PGR se manifeste sobre o documento.

 

Especificamente sobre o relatório, o procurador-geral reiterou que uma equipe qualificada analisará, sob sua coordenação direta, todas as informações e adotará as providências cabíveis, “sempre sustentadas no respeito à Constituição e às leis” que, destacou, é o que assegura credibilidade ao trabalho do Ministério Público.

STF

 

Da PGR, os senadores seguiram para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde também entregaram uma cópia do parecer final da CPI ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura, na Suprema Corte, a disseminação de notícias falsas. O grupo agradeceu o compartilhamento de informações de Moraes com a CPI e pediu atenção especial para a apreciação dos pedidos aprovados na última sessão do colegiado. Um deles pede a quebra do sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais em razão da live na qual ele relacionou a vacina contra a covid-19 à aids.

 

Outro requerimento aprovado pede uma investigação de Moraes pela mesma manifestação realizada pelo presidente durante a transmissão ao vivo. Os parlamentares também encaminharam a Moraes os depoimentos dos empresários Otávio Fackoury e Luciano Hang, para contribuir com o inquérito das fake news.

 

Ainda nesta quarta-feira, o grupo de senadores pretende entregar o relatório ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Outra medida é votar em plenário a criação da Frente Parlamentar Observatório Covid-19, para continuar acompanhando os desdobramentos da CPI e as investigações de outras instituições. (ABr)

Quarta-feira, 27 de outubro 2021 às 15:17