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domingo, 30 de agosto de 2020

COM ALTAS DOSES DE CINISMO, ELE VAI ACABAR APROVANDO A CPMF E A CAPITALIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA



O ministro Paulo Guedes quer acabar com as deduções do Imposto de Renda para despesas da Educação e da Saúde, com objetivo de aumentar a arrecadação e facilitar a vida de grandes empresários e banqueiros. Sua política é de aniquilação dos servidores, dos empregados das estatais e da classe média em geral. Mais na frente, com altas doses de cinismo, vai conseguir passar a capitalização da Previdência e o Imposto do cheque, o execrável CPMF, que ele malandramente chama de imposto de transação digital para enganar trouxas, aliás categoria de gente que só aumenta neste país.


Não tem jeito nem chorumela, é disso daí para pior. O ministro da Economia não tem limites e chega a falar em taxar livros.

Ele diz que levou um “carrinho” de Bolsonaro, mas foi “fora da área e não houve pênalti…”. Trata-se de um gaiato. Leva bola nas costas e ainda faz graça da própria desgraça.

Repudiado pelo presidente, que aos poucos está se desvencilhando dele, Guedes se humilha com brincadeiras tolas. No fundo, tem medo de perder o cargo.

Esse ministro neoliberal da Escola de Chicago trabalhou para o ditador chileno, o sanguinário Pinochet, que invadiu o Palácio La Moneda para depor o presidente eleito Salvador Allende, em 1973. O uso do cachimbo faz a boca ficar torta. Isso quer dizer que Guedes é muito bom ao conduzir a Economia em regimes ditatoriais. Na democracia, ele é um zero a esquerda, pois não sabe negociar com as forças políticas. Sua prática de vida é a imposição de cima para baixo. Quando há resistência ele se transmuda de leão para gatinho siamês.

O que dizer do massacre que a equipe econômica de Guedes implementa contra a classe média, desde sempre, enquanto ameniza a vida dos banqueiros e empresários.

É aquela coisa tenebrosa dos indivíduos sem nenhum caráter: bate duro nas camadas mais pobres, e verga a coluna para os poderosos da vez. Os principais nomes da equipe econômica já sentiram o drama e deixaram os cargos. Guedes está cada vez mais sozinho.

Estamos vivendo o fim dos tempos. E durma-se com um barulho desses.

*Tribuna da internet

Domingo, 30 de agosto, 2020 ás 11:00



sábado, 29 de agosto de 2020

APESAR DO AUMENTO DE PRODUTIVIDADE DOS TRIBUNAIS, MAIS DE 77 MILHÕES DE PROCESSOS AGUARDAM SOLUÇÃO DEFINITIVA



Os tribunais brasileiros terminaram o ano de 2019 com 77,1 milhões de processos aguardando uma solução definitiva, segundo o relatório Justiça em Números, divulgado nesta terça-feira, dia 25, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A produtividade dos magistrados, que decidiram em média 2,1 mil ações cada um, aumentou pelo segundo ano consecutivo, o que resultou em menos 1,5 milhão de processos pendentes em relação a 2018.

“É a maior queda de toda a série histórica contabilizada pelo CNJ, com início em 2009”, destacou o presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli, na apresentação do balanço. “A produtividade média dos magistrados também foi a maior dos últimos 11 anos. Em 2019, essa produtividade média elevou-se em 13%”, completou. Se, de um lado, o desempenho da Justiça em solucionar os casos foi o melhor desde 2009, de outro, o Judiciário viu serem ajuizadas 30,2 milhões novas ações que se somaram ao ‘estoque’.

O estudo mostra que apenas 12,5% dos processos foram solucionados pela via da conciliação. “A litigiosidade no Brasil permanece alta e a cultura da conciliação, incentivada mediante política permanente do CNJ desde 2006, ainda apresenta lenta evolução”, reconheceu Toffoli.

O Judiciário custou R$ 100,2 bilhões aos cofres públicos no ano passado, um crescimento de 2,6% em relação a 2018, segundo o relatório. Gastos com salários, auxílios, benefícios e aposentadorias consumiram 90,6% do total. As pensões somaram cerca de R$ 18 bilhões, de acordo com o documento. Ao todo, foram reunidos dados de 90 tribunais da Justiça Federal, Estadual, do Trabalho e Militar. As estatísticas do Supremo Tribunal Federal, que não é submetido ao CNJ, ficam de fora do relatório.

* Estadão

Sábado, 29 de agosto, 2020 ás 18:00

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

CANDIDATOS NÃO PODEM FAZER SHOWMÍCIOS EM LIVES, diz TSE



Os ministros do TSE respondem a uma ação movida pelo PSOL, que questionou se seria legítima a participação de candidatos em eventos virtuais não remunerados, como as “lives” de artistas na internet.

Os showmícios foram proibidos em 2006, após uma minirreforma eleitoral elaborada pelo TSE. Uma das preocupações é assegurar que o candidato apresente propostas nos eventos de campanha, em vez de atrair os eleitores com o uso de animações artísticas. Outro objetivo foi diminuir os custos das campanhas, já que os contratos com os artistas em eventos remunerados aumentam os gastos.

Quem analisou o questionamento do PSOL foi o ministro Luis Felipe Salomão, relator do caso no TSE. O magistrado considerou que a proibição dos showmícios compreende também eventos dessa natureza, mesmo que exibidos virtualmente, porque a lei que trata do tema considera a vedação de “evento assemelhado”.

“A realização de eventos com a presença de candidatos e de artistas em geral, transmitidos pela internet e assim denominados pelo consulente como ‘lives eleitorais’, representa nada mais do que a própria figura do showmício, ainda que em formato distinto da modalidade presencial”, disse o ministro. “Aliás, o potencial de alcance desses eventos, quando realizados e transmitidos pela internet, é inequivocamente maior em comparação com o formato presencial. ”

O presidente da Corte eleitoral, Luís Roberto Barroso, destacou que a constitucionalidade da norma que proibiu os showmícios é alvo de questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente em relação aos eventos em que não haja remuneração.

“No entanto, como há um texto legal em vigor não declarado inconstitucional, penso que a posição adotada pelo ministro Luís Felipe Salomão é a que corresponde a interpretação adequada da lei em vigor”, argumentou Barroso.
*Carta Capital

Sexta-feira, 28 de agosto, 2020 ás 20:00