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domingo, 26 de julho de 2020

QUATRO VACINAS CONTRA A COVID-19 ESTÃO EM TESTES CLÍNICOS NO BRASIL; VEJA QUAIS



No último dia 21 de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a condução de um ensaio clínico no Brasil para duas vacinas contra a Covid-19, desenvolvidas pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech. As vacinas em estudo são as BNT162b1 e BNT162b2. Com a aprovação, esse é o terceiro estudo de vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) autorizado pela Anvisa no Brasil.

No dia 2 de junho, a agência liberou o ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e no dia 3 de julho foi aprovado o teste da vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantã.

De acordo com o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS) já são 166 vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19 em todo o mundo. Ao menos 24 foram registradas em fase clínica, que é a etapa de teste em humanos.
Veja quais as vacinas em estudo no Brasil:

A vacina de Oxford (Reino Unido)

Os cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório AstraZeneca, divulgaram nesta semana que a vacina foi capaz de induzir a resposta imune tanto por anticorpos como por células T, até 56 dias depois da administração da dose. A resposta imune foi medida em laboratório durante as duas primeiras fases de teste.

Atualmente, a vacina está na fase 3 do estudo e é considerada a mais avançada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O órgão diz que ela está sendo testada em 50 mil pessoas em todo mundo, inclusive no Brasil.

A principal desenvolvedora da vacina de Oxford declarou ser possível, mas não certo, que as  doses estejam disponíveis até o fim do ano. “A meta do final do ano para ter a vacina disponível é uma possibilidade, mas não há absolutamente certeza sobre isso, porque precisamos que algumas coisas aconteçam”, disse a cientista da Universidade de Oxford, Sarah Gilbert, à Rádio BBC.

Após a declaração, o governo federal sinalizou a intenção de um acordo para fornecimento de 30 milhões de doses até o fim do ano. Serão vacinas já prontas para a aplicação, já que o País não possui a tecnologia para produzir nacionalmente. O esperado é que a parceria totalize o fornecimento de 100 milhões de doses.

“Isso já está pactuado e nós estamos discutindo a transferência dos recursos. Essa contratação prevê a transferência de tecnologia e o recebimento do insumo. O momento agora é o pagamento da AstraZeneca, a negociação do pagamento”, disse o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, em coletiva de imprensa.
Sinovac (China)

A vacina desenvolvida pela Sinovac Biotech está na fase 3 de testes. O ensaio, que é liderado no Brasil pelo Instituto Butantã, começou a aplicar doses da CoronaVac na última desta terça-feira (21), no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo. Ao todo, 9 mil voluntários devem receber a dose da vacina.

Os pesquisadores esperam que a vacina consiga fornecer uma resposta definitiva sobre sua eficácia, se é capaz ou não de criar os anticorpos necessários para a imunização contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). A fase 3 de testes custará cerca de R$ 85 milhões e será paga integralmente pelo governo de São Paulo.

De acordo com o governador João Doria (PSDB), se os testes foram bem-sucedidos, a fabricação da vacina no Brasil começará no início de 2021.

BNT162b1 e BNT162b2 (EUA e Alemanha)

A Pfizer e a BioNTech conseguiram aprovação da Anvisa para o estudo clínico de duas vacinas contra a Covid-19, das quatro desenvolvidas pelas empresas. O estudo será feito em 29 mil pessoas no mundo, sendo que 1 mil no Brasil, em São Paulo e na Bahia.

De acordo com a empresa, o recrutamento dos voluntários ficará a cargo das instituições de pesquisas selecionadas pelas empresas. Em São Paulo, o ensaio será realizado pelo Centro Paulista de Investigação Clínica (CPIC) e na Bahia pela Instituição Obras Sociais Irmã Dulce.

“O ensaio clínico aprovado é um estudo controlado com placebo, randomizado, cego para o observador, de determinação de dose, para avaliar a segurança, a tolerabilidade, a imonogenecidade e a eficácia da vacina”, diz o comunicado da Anvisa.

Os testes devem iniciar em agosto e terão duração de dois anos ao todo, tempo previsto para acompanhamento de voluntários. Mas, a previsão é que os primeiros resultados estejam disponíveis já entre outubro e novembro, afirma a diretora-médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.

As vacinas em estudo são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus Sars-CoV-2. O RNA é traduzido pelo organismo humano em proteínas que irão então induzir uma resposta imunológica.

O ensaio clínico aprovado é um estudo fase 1/2/3, controlado com placebo, randomizado, cego para o observador, de determinação de dose, para avaliar a segurança, a tolerabilidade, a imunogenicidade e a eficácia das vacinas candidatas de RNA de Sars-CoV-2 contra Covid-19 em adultos. O ensaio clínico é composto por três estágios e o Brasil participará do estágio 3, que corresponde à fase 2/3 do estudo.

Etapas da vacina

Em uma fase pré-clínica, início da pesquisa, os cientistas montam estratégias e testam ideias para entender quais se mostram mais eficazes. Para isso, eles podem fazer testes em laboratório com o vírus in vitro e com células, mas sem envolver qualquer outro ser vivo nesse processo. Só após ser avaliada sua segurança e eficácia é que começam os testes em humanos, a chamada fase clínica, que são três:

Fase 1 : nesse primeiro momento é feita uma avaliação preliminar da segurança do imunizante, com um número reduzido de voluntários adultos saudáveis que são monitorados de perto. Ela é aplicada em dezenas de participantes do experimento.

Fase 2:  na segunda fase, o estudo clínico é ampliado e conta com centenas de voluntários. Os pesquisadores avaliam a segurança da vacina, imunogenicidade (ou a capacidade da proteção), a dosagem e como deve ser administrada.

Fase 3:  aqui é feito um ensaio em larga escala, com muitos voluntários, para fornecer uma avaliação definitiva da sua eficácia e segurança em maiores populações. Apenas depois desta fase é que se pode fazer um registro sanitário.

*IG saúde

Domingo, 26 de julho, 2020 ás 14:00  


sexta-feira, 24 de julho de 2020

BRASIL CHEGA A 85 MIL MORTES PELO NOVO CORONAVÍRUS



O Ministério da Saúde divulgou na sexta-feira (24/7) que o Brasil ultrapassou a marca de 85 mil mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), com um acréscimo de 1.156 óbitos no período de 24 horas.   

Segundo o balanço, 85.238 pessoas morreram com a doença desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 3,6%, com mortalidade de 40,6 pessoas por cada 100 mil habitantes.  

Além disso, existem 2.343.366 infectados pela Covid-19, um aumento de 55.891 contágios em um dia. Ao todo, 655.847 pacientes estão em acompanhamento médico, enquanto outros 1.592.281 estão recuperados.  

A taxa de incidência da doença aumentou para 1.115 mil pessoas para cada 100 mil indivíduos.  

São Paulo continua liderando o ranking dos estados com mais casos e mortes, com 463.218 contaminados e 21.206 falecimentos.  

Hoje, o governador João Doria anunciou um novo período de quarentena que vai de 27 de julho até o dia 10 de agosto.  

Já Rio de Janeiro tem154.879 casos e 12.654 óbitos, enquanto o Ceará registra 158.824 infecções e 7.426 vítimas. (ANSA)

Sexta-feira, 24 de julho, 2020 ás 20:00  


quinta-feira, 23 de julho de 2020

EUA REGISTRAM 2.600 CASOS NOVOS DE CORONAVÍRUS POR HORA E SE APROXIMAM DE 4 MILHÕES



Os casos de coronavírus nos Estados Unidos estavam se aproximando dos 4 milhões nesta quinta-feira, e o país tem tido mais de 2.600 casos novos por hora em média, a taxa mais alta do mundo, de acordo com uma contagem da Reuters.

As infecções se aceleraram rapidamente nos EUA desde que o primeiro caso foi detectado no dia 21 de janeiro. O país demorou 98 dias para chegar a 1 milhão de casos, outros 43 dias para chegar a 2 milhões e depois 27 dias para alcançar 3 milhões – mas só demorou 16 dias para chegar a 4 milhões a um ritmo de 43 casos novos por minuto.

O governo federal, governadores estaduais e líderes municipais divergiram diversas vezes quanto à melhor maneira de combater a pandemia, o que provocou um emaranhado confuso de regras a respeito de questões como o uso de máscaras em público e o momento da reabertura dos negócios.

O presidente dos EUA, Donald Trump, mudou de tom recentemente. Antes relutante em usar máscaras, nesta semana ele incentivou os norte-americanos a fazê-lo e há pouco apareceu em público com uma pela primeira vez.

Dos 20 países com os maiores surtos, os EUA estão em segundo lugar em casos per capita —120 infecções para cada 10 mil habitantes—, só ficando atrás do Chile.

Com mais de 143 mil mortes, ou 4,4 para cada 10 mil habitantes, os EUA estão no sexto lugar do ranking mundial de maior número de fatalidades per capita, perdendo para Reino Unido, Espanha, Itália, Chile e França.

Globalmente, a taxa de infecções novas não mostra sinal de desaceleração, e a doença se dissemina mais rápido nos EUA e na América do Sul, segundo a contagem da Reuters, que se baseia em relatórios oficiais.

O Brasil registrou um novo recorde diário de casos confirmados de coronavírus na quarta-feira, colocando o total de casos confirmados da América Latina acima dos 4 milhões.

O Brasil ainda tem o segundo maior surto do mundo —mais de 2,2 milhões de pessoas foram diagnosticadas e quase 83 mil já morreram.

A Índia, a única outra nação com mais de 1 milhão de casos, relatou quase 40 mil casos novos na quarta-feira. (Reuters) 

Quinta-feira, 23 de julho, 2020 ás 14:00